As 5 cidades mais stressantes para conduzir na Europa - uma é Lisboa

Por vezes, conduzir é um prazer. Mas há alturas em que a condução se transforma num verdadeiro pesadelo. Em algumas grandes cidades europeias, o nível de stress ao volante é muito elevado, o que tem repercussões no bem-estar físico e emocional. As razões podem ser diferentes e depender de local para local, mas o trânsito, o congestionamento e as proibições podem ser algumas das causas. Descobre neste artigo quais são as cidades mais stressantes para conduzir na Europa.

Um inquérito recente realizado pela Discover Cars resultou numa classificação das cidades europeias onde os condutores sentem mais stress ao volante. A metodologia do estudo baseia-se na medição do ritmo cardíaco de um condutor típico nas ruas da sua cidade. Compara-se, assim, o ritmo cardíaco em repouso e ao volante. Os dados foram depois cruzados com as opiniões de automobilistas e motociclistas em fóruns, onde se discutem as condições das estradas, o estacionamento entre outros temas.

Oslo

Conduzir em Oslo oferece uma experiência única em comparação com outras cidades europeias. Apesar de a cidade norueguesa ser conhecida pela sua eficiência e pelos seus excelentes transportes públicos, o estudo mostrou que a diferença entre a frequência cardíaca em repouso e em condução é de uns impressionantes 37,5 pontos, ultrapassando a maioria das grandes cidades do continente.

Naturalmente, a solução foi logo encontrada: além dos transportes públicos, Oslo incentiva a utilização de bicicletas com uma extensa rede de ciclovias. O serviço de partilha de bicicletas da cidade, com mais de 3.000 bicicletas, é uma excelente opção tanto para os residentes como para os turistas, permitindo uma deslocação económica e ecológica.

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Lisboa

Em segundo lugar está a bela capital portuguesa. Conduzir em Lisboa pode ser um desafio, dado o seu terreno acidentado e as ruas estreitas do centro histórico. Além disso, ao longo das estradas principais, o congestionamento do trânsito pode ser um dos outros problemas.

Assim, de acordo com este ranking, Lisboa apresenta uma diferença de 36 pontos entre a frequência cardíaca em repouso e a de condução. No entanto, para quem procura alternativas ao veículo particular, Lisboa oferece uma excelente rede de autocarros, eléctricos e metro, além de funiculares e elevadores.

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Milão

Conduzir em Milão pode parecer difícil, dada a densidade do tráfego e a complexidade da rede rodoviária. De facto, a capital da Lombardia ocupa o terceiro lugar, apresentando uma diferença de 30 pontos entre os ritmos cardíacos. Ainda assim, os condutores desta cidade italiana apresentaram uma frequência cardíaca média inferior à das outras cidades analisadas.

No entanto, viver em Milão tem as suas vantagens, uma vez que a cidade está a investir fortemente nos transportes públicos, dispondo de cinco linhas de metro, várias linhas de autocarros e eléctricos, bem como serviços de partilha de bicicletas e scooters, ideais para uma deslocação rápida e sustentável dentro da cidade.

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Londres

Conduzir em Londres apresenta desafios únicos devido às suas rigorosas regras de trânsito e às suas ruas frequentemente estreitas e apinhadas de gente. As ruas e estradas suburbanas de Londres são famosas por serem muito movimentadas, razão pela qual existe uma zona de taxa de congestionamento, ou seja, uma taxa para conduzir no centro da cidade durante as horas de ponta.

Apesar de os automobilistas serem os mais stressados (29,5 pontos na classificação), a cidade dispõe de um formidável sistema de transportes públicos, com autocarros, comboios e ainda 272 estações de metro unidas por 11 linhas.

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Budapeste

A bela capital húngara é bem conhecida por se desenvolver ao longo do Danúbio, que a divide entre os distritos de Buda e Pest. As ruas de Budapeste variam entre avenidas largas e bem conservadas e ruelas estreitas no centro histórico, o que, por vezes, pode tornar a condução difícil.

No entanto, a cidade famosa pelos seus banhos termais, pelo majestoso Parlamento, pelo impressionante Castelo de Buda e pela futurista Casa da Música oferece boas alternativas. O centro e, sobretudo, os locais mais turísticos podem ser alcançados de metro, elétrico ou autocarro, o que proporciona um pequeno alívio aos automobilistas da cidade.

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