Os imóveis para retalho na Avenida da Liberdade estão a atrair cada vez mais o interesse de investidores estrangeiros. A última loja de luxo a abrir portas neste eixo da capital foi a marca brasileira de vestuário Juliana Herc. O espaço em causa, localizado no edifício Avenida 252 (junto à Praça Marquês de Pombal), tem 260 metros quadrados (m2) e foi inaugurado em setembro.
Segundo a Cushman & Wakefield (C&W), que foi a responsável por esta colocação, tendo atuado em nome do proprietário, a Revilla Internacional, a marca Juliana Herc pretende proporcionar às mulheres o acesso a peças sofisticadas, executadas com matérias-primas e acabamentos excelentes, através de trabalhos artesanais, minuciosos e elaborados. “A sua identidade realça uma silhueta forte inerente à cultura brasileira, berço da insígnia”, refere, em comunicado, a consultora.
Sandra Belo, do departamento de retalho da (C&W), considera que a escolha da Avenida da Liberdade para a entrada em Portugal da marca Juliana Herc é normal, “pela imagem e posicionamento da marca”. “A principal avenida da capital tem uma grande procura por parte de retalhistas nacionais e internacionais nos segmentos de luxo que encontram aqui a sua localização de excelência”, acrescentou.
Lisboa: sete das dez maiores marcas de luxo da Europa estão na Avenida da Liberdade
Lisboa está na moda e, para isso, muito tem contribuído a Avenida da Liberdade, o destino de compras de luxo preferido pelos estrangeiros que visitam a capital. Neste eixo existem cerca de 60 marcas, entre elas sete das dez maiores marcas de luxo a nível europeu.
Lisboa: loja na Avenida da Liberdade comprada por investidor brasileiro
A loja localizada nos números 160-162 da Avenida da Liberdade, que está arrendada à marca alemã de malas e bagagens Rimowa, foi comprada por um investidor privado brasileiro. Segundo a CBRE, que representou no negócio o proprietário do imóvel, o Fundo Imofomento, tratou-se de uma transação recorde, já que o preço de venda superou em larga medida o valor médio praticado na zona. O valor final é, no entanto, confidencial.
Rendas das lojas do Chiado e Avenida da Liberdade mais caras do que nunca
O Chiado e Avenida da Liberdade já tinham as rendas de lojas de rua mais altas de Lisboa. Mas agora estas zonas da capital estão mais caras do que nunca. Nos primeiros seis meses de 2014, os arrendamentos mensais subiram 2,50 euros por metro quadrado. E até na Baixa, onde há sobretudo comércio tradicional com rendas antigas, foi registado este aumento.
Centros comerciais: há 173 em Portugal num total de 3,8 milhões de m2
Os centros comerciais evoluíram ao longo dos anos para se tornarem “verdadeiros centros multifuncionais, oferecendo experiências de compra integradas, iniciativas sociais, entretenimento e apoio a causas comunitárias”. Esta é uma das conclusões de um estudo que analisa o impacto destes espaços em Portugal. Segundo o mesmo, trata-se de um setor que conta com mais de 3,8 milhões de metros quadrados (m2) de Área Brutal Locável (ABL) no país, distribuídos por 173 centros comerciais em
Armazém de logística com 6.100 m2 em Sintra à venda
A Alliance Healthcare está a vender uma plataforma logística com aproximadamente 6.100 metros quadrados (m2) na Cabra Figa - Trajouce, concelho de Sintra. A CBRE é a responsável pela comercialização do ativo, em regime de exclusividade.
Antiga fábrica têxtil dá lugar a novo Retail Center em Santo Tirso
Em pleno centro de Santo Tirso, vai nascer um novo Retail Center pelas mãos da construtora Garcia Garcia. É da requalificação das antigas instalações da Arco Têxtil, que já criou novas áreas de comércio e de serviços na cidade, que este novo Retail Center está a ser construído, contando com seis lojas e mais de 150 lugares de estacionamento. A sua abertura está prevista para o final de abril.
Supermercados e shoppings atraem maior investimento desde 2020
2023 afigurou-se como um ano de ajustamento no investimento em imobiliário comercial, já que foi registada uma queda de 45% em Portugal face ao ano anterior. Mas mesmo num clima incerto, o setor de retalho manteve-se resiliente, de tal forma que até aumentou o volume de investimento para mais de 500 milhões de euros, o valor mais elevado desde 2020. Os supermercados e os shoppings foram os imóveis preferidos pelos investidores.
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