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Construção de novas torres no Colombo contestada

O projecto de construção de mais duas "torres" de escritórios no Centro Comercial Colombo foi contestado pela Junta de Freguesia de Carnide, junto da Câmara Municipal de Lisboa. “Urbanisticamente é um grande erro”, considera a autarquia local. A Associação de Moradores da Quinta da Luz, bairro situado junto ao Colombo, também contesta o projecto, defendendo que “os moradores perdem qualidade de vida residencial com esta construção".

“É complicado crescer mais, já estamos um bocadinho no limite”, afirmou o presidente da Junta de Carnide, Fábio Sousa (CDU), em declarações à Lusa. O autarca considera que o projecto em causa pode “trazer muitos constrangimentos aos moradores que ali residem”.

Os motivos da oposição ao projeto

No documento apresentado à CML, a Junta de Freguesia de Carnide aponta oito razões para as suas críticas, entre as quais a construção ser numa zona de vulnerabilidade sísmica dos solos “muito elevada”.

A oferta de estacionamento, a intervenção em cinco nós rodoviários e a articulação da construção com o espaço público existente são outras das condicionantes de utilidade pública referidas pela Junta, escreve a agência de notícias.

A Sonae Sierra, que detém parte do Centro Colombo, submeteu um Pedido de Informação Prévia (PIP) à Câmara de Lisboa para ali construir dois edifícios, com seis e 13 pisos, que visam “aumentar a oferta de escritórios” naquele empreendimento.

Numa resposta escrita enviada à agência Lusa, o gabinete de comunicação da Sonae Sierra esclareceu que o PIP apresentado à autarquia em Maio prevê “a ampliação da área em 48.000 metros quadrados de escritórios através da construção de dois novos edifícios (um com 13 pisos e outro com seis), integrados no empreendimento atual”. A estes pisos acresce o da entrada.

 

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