Abrir entre oito a dez lojas e aumentar as vendas online em 50%. Estes são os planos da Worten para 2022. A empresa do universo Sonae pretende expandir o negócio, também, através do alargamento e diversificação da oferta, apontando a mira a novas áreas e serviços.
A abertura das lojas físicas vai recair sobre um modelo “misto”, dentro e fora de centros comerciais, segundo as declarações de Miguel Mota Freitas, CEO da Worten, em entrevista ao Negócios. Além disso, o foco passa também pelo reforço das vendas online, que foram uma “alavanca importante” durante a pandemia – o peso no negócio atingiu, pela primeira vez, os dois dígitos. “Em 2020, passámos a barreira dos 10% e, em 2021 ficámos perto dos 20%”., adianta.
Investimento em novas áreas e serviços
Em 2018, com o marketplace, a Worten entrou em novas categorias de retalho, como casa e decoração, e pretende continuar a investir no alargamento da oferta. “Antes tínhamos 30 a 40 mil produtos e hoje oferecemos mais de 6 milhões. Vamos identificando as categorias em que acreditamos estar mais preparados e lançando por vagas”, refere.
Os serviços são outra parte relevante do investimento, e “uma uma peça tão importante da estratégia como a do digital e do ‘e-commerce’”, de acordo com Miguel Mota Freitas. Cresceram 30% nos primeiros nove meses de 2021 em termos anuais, tal como escreve a publicação. São exemplo disso as aquisições da iServices (em 2019), empresa especializada na reparação de smartphones ou da Zaask (2021), plataforma online de contratação de serviços para a casa.
O CEO destaca também a “evolução muito positiva” da recente estreia da empresa nos produtos de subscrição para a manutenção de equipamentos, como eletrodomésticos.
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