
o negócio dos leilões tem vindo a alterar-se nos últimos anos no país, com as leiloeiras de imóveis a conquistarem cada vez mais adeptos face às tradicionais leiloeiras de arte. a crise e a austeridade estão a fazer com que muitas pessoas percam as respectivas casas para os bancos, pelo que estes – bem como os promotores imobiliários – tentam escoar os imóveis através de leilões. as habitações são vendidas a preços bem mais acessíveis e dispõem de facilidades de crédito
segundo o diário de notícias, que se apoia no estudo “o mercado leiloeiro de arte antiga e contemporânea em lisboa (2005-2011)”, financiado pela fundação para a ciência e tecnologia, que analisou a actividade de três leiloeiras portuguesas – palácio do correio velho, cabral moncada leilões e sala branca, que representam metade de toda a facturação em portugal –, os números do negócio caíram quase 50% em cinco anos. é que os investidores e também os particulares voltaram-se para os leilões de imóveis
para diogo livério, director comercial da leiloeira euro estates, uma das leiloeiras mais activas em termos imobiliários, “tanto o número de leilões como as vendas globais têm aumentado todos os anos, desde o início” da actividade da empresa, em 2004. no ano passado, a euro estates vendeu mil imóveis em 44 leilões, num total de cerca de 60 milhões de euros de vendas. “normalmente, participam nos nossos leilões clientes finais que compram para habitação própria ou segunda habitação e clientes investidores que têm empresas do ramo", explicou
sublinhe-se que no último fim-de-semana realizaram-se, em lisboa e no porto, dois "megaleilões" a cargo da euro estates, num total de quase 140 imóveis da caixa geral de depósitos. são várias as vantagens que existem quando se adquire casas em leilão, como por exemplo o facto de os preços estarem cerca de 30% abaixo do preço de mercado, de haver isenção de comissões bancárias relacionadas com a aquisição e de os “spreads serem mais baixos
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