o presidente do eurogrupo, joeren dijsselbloem, confirmou esta quinta-feira (dia 20) o encerramento da sétima missão de avaliação do programa de ajustamento português e o pagamento da respectiva tranche financeira de 2,1 mil milhões de euros, que deverá ocorrer em breve. já olli rehn, comissário responsável pelos assuntos económicos, adiantou que a zona euro vai estudar novas formas de apoio a portugal no processo de regresso aos mercados
de acordo com joeren dijsselbloem, que falava no final da reunião dos ministros das finanças da zona euro, que decorreu no luxemburgo, é importante recordar as medidas alternativas apresentadas pelo governo português para compensar o impacto orçamental da decisão do tribunal constitucional. “com base na informação que temos de portugal e da avaliação da troika, esta decisão foi formalizada no grupo de trabalho do euro”, frisou
a confirmação do pagamento da nova tranche financeira foi dada por klaus regling, director-executivo do mecanismo europeu de estabilidade (mee). “sim, posso confirmar que vamos desembolsar 2,1 mil milhões de euros brevemente”, revelou, na mesma ocasião
de acordo com o expresso, dijsselbloem esclareceu que o processo relativo à sétima missão ficou “finalizado” ao nível do "grupo de trabalho do euro", o organismo técnico que prepara as reuniões do eurogrupo, pelo que o assunto nem sequer chegou a ser abordado pelos ministros esta quinta-feira
entretanto, olli rehn, comissário responsável pelos assuntos económicos e monetários, referiu que a concretização do pedido de portugal e irlanda para obterem uma extensão das maturidades dos respectivos empréstimos europeus “fará uma verdadeira diferença, ao reforçar ainda mais as perspectivas de ambos os países de um regresso sustentável ao financiamento nos mercados”. o responsável revelou que “nas próximas missões de revisão da troika” vão começar a ser discutidas outras formas de apoio a portugal e irlanda no regresso aos mercados
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