o economista diogo leite campos defendeu este domingo, em declarações à agência lusa, que um eventual aumento do imi (imposto municipal sobre imóveis), como sugeriu a ocde (organização de cooperação e de desenvolvimento económico), não tem sentido, porque o sector imobiliário está numa crise “dificílima”
“há dezenas de milhares de imóveis que não se vendem e há muitos portugueses que estão a ser penalizados pelo elevado valor que se atribui aos imóveis”, cita a agência financeira
o especialista recusa ainda a ideia de um eventual aumento do imi como forma de compensar a diminuição das transferências de verbas para o poder local e alerta para que esta medida, a ser aplicada, poderia fazer regredir o mercado da habitação e penalizar profundamente os portugueses, empurrando-os ainda mais para a depressão
a posição assumida pelo economista não é, porém, unânime entre os seus pares
de acordo com a agência financeira, eduardo cabrita entende que, seguindo este raciocínio, o que faria sentido seria deduzir o aumento das receitas próprias dos municípios através do imi, nas transferências do governo para as autarquias
por sua vez, o economista joão duque admite que o aumento do imi poderia ser uma forma de promover uma maior aproximação entre os eleitos do poder local e os munícipes, mas defende que esse aumento do imi deveria ser acompanhado de uma compensação no imt (imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis).
por sua vez, o economista joão duque admite que o aumento do imi poderia ser uma forma de promover uma maior aproximação entre os eleitos do poder local e os munícipes, mas defende que esse aumento do imi deveria ser acompanhado de uma compensação no imt (imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis).
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