Paulo Futre, o antigo jogador dos três “grandes” do futebol português e do Atlético de Madrid, era um dos prospetores de clientes para o Banco Espírito Santo (BES), segundo uma lista da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A lista é longa, e além do ex-futebolista inclui pessoas de várias nacionalidades e atividades profissionais, desde donas de centros de estética nas Caldas da Rainha a agentes imobiliários no Montijo, passando por contabilistas na Guarda, segundo noticia avançada pelo Observador
O registo do antigo futebolista foi feito a 27 de dezembro de 2012, segundo informação constante no site da CMVM. Agora, com a perda da licença bancária pelo BES, fonte oficial da CMVM diz ao Observador que o regulador está “na fase final do processo de apreciação” sobre se estes agentes vinculados passam ou não para o Novo Banco.
Um prospetor de clientes, ou, em rigor, um agente vinculado, está credenciado para fazer “publicidade e prospeção dirigidas à celebração de contratos de intermediação financeira ou à recolha de elementos sobre clientes atuais ou potenciais”, prevê o Código dos Valores Mobiliários, explica o jornal.
Mais especificamente, o agente vinculado faz “prospeção de investidores, exercida a título profissional, sem solicitação prévia destes, fora do estabelecimento do intermediário financeiro, com o objetivo de captação de clientes para quaisquer atividades de intermediação financeira”.
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