A remoção das placas de amianto em mau estado em 299 escolas um pouco por todo o país já foi concluída. Este processo, durou cerca de dois anos, significou um investimento de nove milhões de euros, segundo o secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar, João Casanova de Almeida.
Os trabalhos decorreram em 2013 e 2014, durante os períodos de férias letivas ou aos fins de semana "de forma a não comprometer as aulas e a não expor" os alunos, professores e pessoal das escolas a "riscos desnecessários", explica o Ministério da Educação em comunicado, referido pela Sábado.
Durante este ano, continuarão a ser monitorizadas e haverá intervenções sempre que se encontrarem placas deterioradas ou em mau estado de conservação.
Por sua vez, o secretário de Estado, numa conferência de imprensa dada esta segunda-feira, em Olhão, adiantou os resultados de um estudo sobre o impacto da suspensão de partículas de amianto na qualidade do ar. Realizado em 20 escolas (algumas onde tinham sido removidas placas), a conclusão dos peritos é que estas estão "aptas para ocupação humana".
Segundo Casanova de Almeida, citado pela Lusa, os resultados obtidos seriam considerados igualmente seguros em países com legislação mais rigorosa como Alemanha, Suíça ou Luxemburgo.
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