
Estás a pensar em arrendar casa na Grande Lisboa? Então fica a saber que há, cada vez, menos imóveis disponíveis no mercado de arrendamento da Área Metropolitana de Lisboa (AML). A oferta de casas para arrendar caiu 21% nesta região, para 12.728 fogos, entre o segundo trimestre de 2014 e o primeiro deste ano, reforçando uma tendência que se tem vindo a registar ao longo dos últimos tempos.
A oferta disponível no mercado de arrendamento da AML tem vindo a diminuir progressivamente desde o terceiro trimestre de 2013, contrariando o forte crescimento que marcou o mercado português depois da crise financeira provocada pelo subprime, segundo o Confidencial Imobiliário, no âmbito do SIR - Sistema de Informação Residencial.
Nos 12 meses que decorream entre o 2º trimestre de 2014 e o final do 1º trimestre deste ano foram realizado 6.202 contratos de arrendamento pelas empresas que integram a base de dados do Confidencial Imobiliário, menos 15% face ao volume de contratos efetuados em período homólogo.
Casas demoram quatro meses para ser arrendadas
O valor da renda habitacional média contratada na Grande Lisboa no período em análise ascendeu a 6,6€/por metro quadrado, comparando com os 8,3€/m² a que, em média, foram arrendadas as casas no concelho de Lisboa, que apresenta o valor mais elevado da área metropolitana.
Já em Cascais e Oeiras, as rendas médias contratadas cifraram-se em 6,8€/m² e 6,5€/m², enquanto que em Loures e Sintra, esses valores foram de 5,6€/m² e 5,0€/m², respetivamente.
Os responsáveis do Confidencial Imobiliário notam ainda que naquele período, as casas na região de Lisboa demoravam, em média, quatro meses a ser arrendadas.
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