O terreno da antiga Feira Popular de Lisboa, em Entrecampos, vai ser utilizado durante nove meses como estaleiro das obras de requalificação do denominado eixo central da cidade (entre Picoas e Saldanha, na Avenida Fontes Pereira de Melo). Trata-se de um projeto que é contestado pela CDS-PP.
Segundo a Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Fernando Medina, revelou durante a reunião camarária privada que este foi o local escolhido para o estaleiro, o que deixa o PSD apreensivo. “É uma boa solução para colocar o estaleiro da obra, mas tem outra leitura: a CML teve tanta pressa para tentar vender o terreno, mas não o conseguiu fazer e, pelos vistos, não o prevê fazer a curto prazo”, disse o vereador António Prôa no final do encontro.
Fonte da autarquia garantiu à Lusa que “o facto de estar lá o estaleiro não é impeditivo da alienação do terreno”, que já esteve em hasta pública duas vezes, por um valor base de 135,7 milhões de euros, sem que aparecessem interessados que preenchessem os requisitos.
Em dezembro, altura da última hasta pública, apareceram três interessados a solicitar a prorrogação do prazo para apresentar candidaturas, situação que a autarquia disse que iria avaliar.
O tema esteve quarta-feira em discussão devido à aprovação – com o voto contra do CDS-PP, a abstenção do PSD e votos favoráveis do PCP, PS e Cidadãos por Lisboa (eleitos nas listas socialistas) – da adjudicação da obra do eixo central.
Lisboa: requalificação da Segunda Circular que vai custar 10 milhões de euros está em consulta pública
Está em consulta pública, até ao próximo dia 15 de janeiro, o projeto da Câmara Municipal de Lisboa para requalificar a zona da Segunda Circular. A autarquia da capital portuguesa pretende, nomeadamente, reduzir a velocidade máxima de circulação nesta estrada de 80 para 60 quilómetros por hora.
Lisboa: obras entre Picoas e o Saldanha arrancam em março e custam 7,5 milhões
A Câmara Municipal de Lisboa (CML) vai investir 7,5 milhões de euros na requalificação do eixo central da cidade, entre Picoas e o Saldanha, que deve arrancar em meados de março e terminar no início de 2017. Em Picoas, devido à construção de uma torre de escritórios, serão privatizados 40 centímetros de passeio.
Maioria dos pedidos na CML já são de reabilitação (aumento de turistas aguça apetite por edifícios devolutos em Lisboa)
A reabilitação de edifícios está a ganhar um novo fôlego em Lisboa. O aumento generalizado da procura imobiliária nas áreas centrais da capital, o crescimento do número de turistas e a escassez de oferta qualificada, devido ao significativo número de imóveis devolutos têm conduzido a um valor cada vez maior de obras de reabilitação em detrimento de construção nova.
Governo já entregou 10.000 casas e diz que meta do PRR será cumprida
O Ministério das Infraestruturas e Habitação divulgou esta segunda-feira, dia 21 de julho, que já foram entregues 10.000 casas a famílias no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que pretende entregar este mês 1.200, garantindo que até dezembro disponibilizará 8.000.
Casas precárias ilegais: "É urgente fazer levantamento", diz Pinto Luz
O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, considerou na sexta-feira, dia 18 de julho, que é urgente fazer um levantamento atualizado do número de casas precárias ilegais ou dos bairros abarracados que existem no país.
Vendas de casas expresso: 9% da oferta fica menos de 7 dias no mercado
A corrida à compra de casa está instalada em Portugal, para aproveitar e época do crédito habitação mais barato, assim como a isenção de IMT e garantia pública por parte dos jovens. Estes fatores ajudam a explicar o facto de cerca de 9% das casas à venda anunciadas em junho terem saído do mercado em menos de uma semana, mostra a análise publicada pelo idealista, editor deste boletim e o Marketplace imobiliário do sul da Europa.
Portugal destaca-se na UE pela dependência financeira externa
Entre 2014 e 2020, Portugal foi o país da União Europeia mais dependente dos fundos de coesão para financiar o investimento público, com 90% desse investimento sustentado por esses apoios. Este valor coloca Portugal muito acima da média europeia, que se ficou pelos 14%, segundo o relatório do Tribunal de Contas Europeu.
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