Um sem número de habitações destruídas com inúmeros desalojados, um hotel de cinco estrelas ardido, bem como um centro comercial, e um hospital, fábricas e armazéns industriais evacuados. O cenário é de caos no centro histórico do Funchal, bem como em toda a zona da capital da Ilha da Madeira, devastada por um incêndio de grandes dimensões que já fez mortos e desaparecimentos e está a destruir o parque residencial, arquitetónico e a paisagem natural da "pérola do Atlântico".
As chamas, tal como tem vindo a noticiar a imprensa nacional, deflagaram nas zonas altas, em São Roque, na tarde de segunda-feira e o fogo desceu na terça-feira à baixa do Funchal, havendo ainda incêndios a lavrar noutros concelhos da ilha. As elevadas temperaturas e o vento forte têm estado a dificultar as operações de combate às chamas.
O balanço, feito na madrugada desta quarta-feira, é o possível e provisório, porque o incêndio, que começou sem quase ninguém dar por ele numa das encostas da cidade, já prometeu acalmar-se várias vezes e nunca cumpriu. Surgiu sempre mais violento, alimentado pelo vento forte e seco do Norte de África, que fez os termómetros subirem aos 37 graus. Coisa rara, mesmo em agosto, na Madeira, conta o Público.
1 Comentários:
Esqueceram-se de mencionar que um bêbado e drogado de 24 anos foi quem ateou o incêndio. Não é o calor por si só que provoca incêndios, é necessário um fósforo, um cigarro, algo aceso, para os iniciar.
Para poder comentar deves entrar na tua conta