O Gabinete de Recuperação de Ativos (GRA) da Polícia Judiciária (PJ) criou, em outubro de 2012, o Gabinete de Administração de Bens (GAB) com o objetivo de rentabilizar o património apreendido em processos criminais, ou seja, para o vender. Passados quase quatro anos, foram apreendidos bens avaliados em 222 milhões de euros, mas o GRA continua sem conseguir vendê-los. Entre os bens estão imóveis.
Estão em causa, além de imóveis, vários carros de luxo e outros bens valiosos, escreve o Expresso, citando uma notícia do Jornal de Notícias. A incapacidade de vender os referidos bens deve-se a uma omissão legal sobre a forma de concretizar as vendas, que está identificada praticamente desde a criação do GAB, e como restituir os arguidos caso estes venham a ser absolvidos mais tarde no processo.
Trata-se de um assunto que terá de ser resolvido o quanto antes, porque tantos os carros perdem valor de mercado – dinheiro que o Estado podia arrecadar – como há outros tipos de bens “perecíveis” aos quais não é possível dar saída em tempo útil.
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