Os investidores mostram-se “desconfortáveis” com a proposta conjunta do Governo e BE para um novo imposto para património imobiliário acima dos 500.000 euros. O mesmo ocorrerá em paralelo com o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), será progressivo e deixará de fora patrimónios globais abaixo dos referidos 500.000 euros de valor patrimonial tributário – a proposta constará no Orçamento do Estado para 2017.
Para Paul Taylor, presidente da Vilamoura World, o novo imposto, que ainda não passa de uma proposta, “é assustador”. O responsável repetiu esta ideia várias vezes durante o Portugal Real Estate Summit, que se realizou no Estoril nos dias 20 e 21.
Segundo o Jornal de Negócios, foram muitos os agentes e investidores da área imobiliária a concordar com o líder do resort algarvio. Paul Taylor, que está a “vender [propriedades] e a desenvolver” o projeto em Vilamoura, revelou que jantou com António Costa e que não gostou da resposta do primeiro-ministro sobre o assunto. “Taxa-se quem tiver piscinas, vistas…”, lamentou.
Também Miguel Santana, líder dos investimentos imobiliários da Fidelidade, detida pelos chineses da Fosun, disse estar preocupado, pedindo para que não se mate a “galinha dos ovos de ouro”. “Algo virá. Queremos estabilidade e não estamos a ter”, afirmou, salientando que a possibilidade de haver um novo imposto o incomoda: “É algo com que estamos muito desconfortáveis”.
Já Jasie Leekha, da GreenOak Real – ainda não investe em Portugal, mas não vê com bons olhos a proposta conjunta do Governo e do BE –, afirmou que “introduzir taxas é negativo” seja em que contexto for. “Não queremos ter um ambiente instável em termos fiscais”, acrescentou.
Novo imposto sobre imóveis atinge 43 mil proprietários e abrange casas de família...
O polémico imposto sobre imóveis que o Governo pretende começar a cobrar a partir do próximo ano, sendo já incluído no Orçamento do Estado para 2017, deverá abranger cerca de 43 mil proprietários, o número de contribuintes em Portugal que têm património imobiliário acima de 500 mil euros. Quem tiver uma casa de família dentro deste "bolo" também será afetado.
Marcelo está contra novo imposto sobre imobiliário que afaste investimento
O anúncio do novo imposto sobre património imobiliário que o Bloco de Esquerda queria introduzir a partir dos 500 mil euros caiu como uma bomba na praça pública. E o Presidente da República é uma das vozes contra esta tributação. Marcelo Rebelo de Sousa acha um erro o Governo querer taxar o património nos termos em que o novo imposto foi anunciado pelo Bloco de Esquerda. Agora o partido de Catarina Martins já admite rever o valor da taxa para a partir de um milhão de euros.
Madeira não vai aplicar novo imposto sobre os imóveis
Os prédios e imóveis na Região Autónoma da Madeira vão ficar isentos do pagamento do novo e polémico imposto sobre habitação que está em discussão em Portugal, e que acresce ao IMI e outras taxas A garantia foi dada este fim de semana pelo presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, recordando que o setor do imobiliário na Madeira subiu 36% de 2014 para 2015, sendo que este ano, no primeiro trimestre, voltou a crescer mais 8% .
Afinal, que novo imposto sobre imóveis é este que vai chegar em 2017?
O património imobiliário está em vias de começar a pagar um novo imposto em Portugal. O PS e o Bloco de Esquerda chegaram a acordo para que os proprietários de imóveis de valor mais alto passem a ter uma tributação fiscal mais elevada. A medida, que será inscrita na proposta de Orçamento do Estado para 2017, passa pela cobrança de um novo imposto progressivo sobre os imóveis de valor patrimonial superiores a 500 mil euros.
1 Comentários:
Não entendo o que o governo quer de fato. Mira nos afortunados de mais de um milhão de euros ( 8.600 contribuintes) e acerta os investidores do Golden Visa. Ou os deixa de fora (aquele que recorrer à cidadania, com investimentos somados na casa dos 500 mil ou se aumenta um pouco o teto pra acima de 600 mil ou mesmo reduza o Golden para acima de 400 mil. A consequencia disso é sine qua non imediata com fuga de investidores e perda/redução imediata dos investimentos do capital externo e ao mesmo tempo agindo com benevolência em outras entradas...
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