Viver e trabalhar a -20ºC: edifícios incríveis que ganharam a guerra contra o frio

Encontra-se numa montanha montanha a 130 metros de altura e a sua localização garante condições térmicas ideais para salvaguardar a biodiversidade de espécies de cultivo em caso de haver uma catástrofe mundial. 

Uma das empresas mais importantes e conhecidas do mundo escolheu a cidade sueca de Lulea para instalar o seu centro de dados na Europa. Aqui a atividade sísmica é nula e as temperaturas raramente superam os 10ºC.

Com temperaturas que podem chegar aos -56ºC e rajadas de vento que chegam aos 160 quilómetros por hora, a Halley VI, uma base de investigação britânica utilizada para expedições no Polo Sul, enfrenta um dos climas mais hostis do mundo. 

A estância de esqui Shemshak e um destino turístico que se encontra perto de Teerão e que impressiona pelas suas belas paisagens. É aqui, neste cenário, que foi construído o luxuoso Hotel Barin Ski Resort, um complexo de dez andares que ambiciona ser um oásis de bem estar num ambiente praticamente gelado, já que as temperaturas chegam a atingir os 20ºc negativos. 

A Índia tem um curioso centro de investigação na Antártida Oriental: é composto por 134 contentores e pode, desta forma, ser montado e desmontado fácil e rapidamente

O novo terminal do aeroporto Queen Tamar, situado na cidade georgiana de Mestia, é um edifício estatal que tem como objetivo estimular o turismo nesta zona entre as montanhas do Cáucaso. A sua estrutura faz lembrar uma nave espacial que acabou de aterrar no local, que por sua vez parece estar deformado por causa do impacto 

O Arktikum é um edifício de beleza rara situado na localidade de Rovaniemi, na Lapónia finlandesa. Alberga um museu sobre a história e a cultura da zona e dispõe de várias salas de conferências e reuniões.  

Estas cabines em forma de iglu criadas pelo governo australiano transformaram-se numa base de operações para expedições e num refúgio para os mais aventureiros, aqueles que se atrevem a fazer turismo em locais extremamente frios. 

No maciço do Monte Rosa, um dos maiores dos Alpes, existe um futurista albergue preparado para resistir a temperaturas abaixo de 20ºC. A sua impressionante estrutura de madeira branca e as suas grandes janelas combinam na perfeição com a paisagem. Aqui não há risco de passar frio. 

Inaugurado em 2013, o refúgio de Goûter é como que um oásis para os alpinistas que sobem o Mont Blanc, a montanha mais alta dos Alpes e da UE. O arquiteto Hervé Dessimoz, do estúdio Groupe H, projetou este edifício que está preparado para resistir a condições meteorológicas adversas a quase 4.000 metros de altura. Para isso, criou uma estrutura oval coberta com painéis de aço inoxidável capaz de aguentar rajadas de vento superiores a 300 km por hora. Está preparado para que a neve deslize por ele e seja reaproveita como água ao cair no solo. Trata-se, de resto, de uma construção autossuficiente, estando equipado, por exemplo, com painéis fotovoltaicos.