O património imobiliário do Estado era composto por perto de 23700 imóveis, no final de 2016. E, do total, cerca de 4500 estavam devolutos ou desocupados. Os números do Sistema de Informação dos Imóveis do Estado (SIIE) contemplam imóveis que são propriedade do Estado (19 376), gestão mista com entidades privadas (315) e sem propriedade definida (1983).
Os números, de acordo com os dados divulgados pela Direção-Geral do Tesouro e Finanças citados pelo Dinheiro Vivo, baixaram face ao ano anterior. No final de 2016 estavam registados no SIIE 23 679 imóveis, menos 151 que um ano antes.
“O decréscimo de registos no SIIE deve-se, essencialmente, ao abate dos imóveis, principalmente por motivo de venda ou restituição aos proprietários”, refere o último relatório das Finanças sobre este assunto.
As vendas do património do Estado, gerido pela Estamo, renderam 108,2 milhões de euros em 2016, superando pela primeira vez os valores antes da crise. É, de acordo com o jornal, um aumento de 10% face a 2015, tendo sido alienados 24 imóveis, incluindo o chalet Faial (em Cascais), o edifício onde funciona o Instituto das Tecnologias de Informação da Justiça e o Pavilhão do Conhecimento. A maioria das vendas (99%) foi feita junto de investidores privados; um ano antes, 7% tinham sido adjudicados por entidades públicas.
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