Nos próximos dois anos, o mercado de escritórios de Lisboa terá um aumento de stock de na ordem 58.000 m2, através da conclusão de seis novos projetos. Mas cerca de 75% desta nova disponibilidade já se encontra com contratos de pré-arrendamento, tendo estes sido estabelecidos mesmo antes do início da construção dos imóveis.
Segundo a consultora imobiliária Aguirre Newman, “apenas cerca de 11.000 m2 se referem a construção especulativa, referente aos edifícios Marquês de Pombal 14 e Camilo Castelo Branco 36–44”.
A empresa revela, em comunicado, que é na zona ribeirinha da capital que vão nascer mais espaços de escritórios, numa área que ronda os 28.200 m2. “Em curso estão os seguintes projetos: Edifício Abreu Advogados, Edifício Vieira de Almeida e Av. 24 de Julho 62–44. A zona do Prime CBD contará com a conclusão do Edifício Fontes Pereira de Melo 41 e Marquês de Pombal 14, contribuindo com cerca de 23.000 m2 para o aumento do stock”, adianta a consultora.
No que diz respeito à taxa de disponibilidade de escritórios na cidade, “face ao stock de espaços existentes, esta situa-se em cerca 10%, com o Parque das Nações e Prime CBD a registar os menores valores, 3,22% e 6,86%, respetivamente”.
A Aguirre Newman considera, no entanto, que ainda há espaços em Lisboa que podem ser aproveitados para o segmento de escritórios, dando como exemplo as zonas ribeirinhas de Alcântara e da Matinha. “Adicionalmente, terrenos no centro da cidade com disponibilidade de construção, como o terreno na Feira Popular e Amoreiras, também surgirão como opção de resposta à necessidade de escritórios”, avisa a consultora.
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