Aguirre Newman

O mercado de escritórios de Lisboa está animado em 2018, sendo que nos primeiros três meses do ano foram realizadas 50 operações, que totalizaram um “take-up” de aproximadamente 40.000 metros quadrados (m2) transacionados.

A área de escritórios contratada em Lisboa em fevereiro totalizou 8.400 metros quadrados (m2), menos 38% que no período homólogo. Em janeiro e fevereiro foram efetuadas 13 transações referentes a empresas em expansão: os 10.845 m2 de área contratada por estas representam 49% no mercado de escritórios.

O Novo Banco vendeu dez edifícios e cinco frações autónomas localizados em todo o país num negócio avaliado em mais de 50 milhões de euros. Os imóveis em causa, entre eles o Castilho 50, em Lisboa, foram comprados pela Finangeste.

O mercado de escritórios em Lisboa continua a ter muita procura. Apesar de em maio a área contratada ter diminuído face ao mesmo mês do ano passado, de 11.354 m2 para 12.887 m2, nos primeiros cinco meses de 2017 o saldo face ao período homólogo é positivo: 64.757 m2 de área contratada, mais 26% que nos primeiros cinco meses de 2016 (51.543 m2).

A conceituada marca francesa de moda Chanel, que está sediada em Portugal há 20 anos, tem um novo escritório em Lisboa. Trata-se de um espaço com 270 m2 localizado no Edifício Marquês de Pombal 16, no coração da capital, que já tem como inquilinos o Banco do Brasil, a Emirates Airlines, o BNI e a Actelion Pharmaceutical, entre outros.

O parque de escritórios de Lisboa tem cerca de meio milhão de m2 disponíveis para arrendar, mas “a maioria são espaços obsoletos que não correspondem à atual procura do mercado”, disse Paulo Silva, diretor-geral da consultora imobiliária Aguirre Newman. Trata-se, de resto, de uma opinião partilhada por quem trabalha no setor.

A área de escritórios contratada entre janeiro e novembro de 2015 atingiu os 131.995 m2, em termos acumulados, o que corresponde a um crescimento de 59% face à registada em igual período do ano passado (83.192 m2), segundo revela a Aguirre Newman.

A zona oriente de Lisboa registou, numa década, uma quebra de 55% na área de escritórios disponível, segundo a Aguirre Newman. Muito procurado desde 2011, o mercado de escritórios do Parque das Nações enfrenta agora um desafio de stock, sendo que até 2016 não está prevista nova oferta e a procura continua a registar um crescente dinamismo. A diminuição de áreas em construção é evidente a partir de 2010 e desde 2012 que não são construídos ali novos edifícios.

A área de escritórios contratada em Lisboa em junho totalizou 12.763 m2, mais 53% que no mesmo mês do ano passado (8.324 m2). Em termos semestrais, e face aos primeiros seis meses de 2014, a absorção de escritórios aumentou 24%: passou de 40.908 m2 para 50.776 m2 num ano.

A mais recente análise da consultora imobiliária Aguirre Newman revela que a área contratada de escritórios para arrendar em Lisboa em janeiro de 2014 totalizou 4.118 m2, valor 198% acima do registado em igual período de 2013 (1.382 m2).

A área de escritórios contratada em Lisboa em 2013 (77.802 m2) foi inferior 24% à registada em 2012 (101.974 m2).

A área de escritórios contratada em novembro totalizou 13.526 m2. Um valor que não deve, segundo a consultora Aguirre Newman, ser comparado com o registado no período homólogo, dado englobar transações que ocorreram em meses anteriores, mas só agora foram contratualmente efetivadas.

em maio, o segmento de escritórios em lisboa registou um decréscimo de 62% na área contratada quando comparado com o mesmo mês do ano passado.

nunca houve tantos escritórios desocupados em lisboa. dados da consultora cushman & wakefield (c&w) concluem que a área de escritórios vazios na capital atingiu um novo máximo histórico no ano passado, havendo mais de 530 mil m2 de espaços livres, o equivalente a 12,1% do total existente.

em maio, a colocação de escritórios em lisboa foi 100% superior face à registada no mesmo mês do ano passado.

as casas novas em lisboa podem custar mais de 500 mil euros e demoram cerca de quatro anos a serem vendidas. segundo o jornal i, que se apoia num estudo da consultora imobiliária aguirre newman, a maioria dos imóveis são t2 e t3 e têm, em média, 144 m2.

as casas novas em lisboa custam, em média, 500 mil euros e têm 144 m2.