Segundo o último levantamento feito pelo Governo há 900 casas de primeira habitação e 500 empresas afetadas pelos incêndios de 15 de outubro. Apesar dos números terem quase duplicado, em relação aos primeiros dados, o ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, vai manter a verba de 30 milhões de euros para reconstrução das habitações e de 100 milhões para a reconstrução das empresas.
“O levantamento feito pelo Governo aponta para 900 casas de primeira habitação afetadas, para cuja reconstrução o Governo disponibiliza 30 milhões de euros, uma verba que consideramos suficiente pois concorrerão para elas as indemnizações dos seguros”, disse Pedro Marques no Parlamento, no âmbito da discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2018 (OE2018).
A verba disponibilizada para as empresas também é a mesma: 100 milhões de euros, escreve o Público. “Foram hoje [dia 6 de novembro] publicados em Diário da República os avisos de candidatura para as empresas afetadas”, adiantou o governante, acrescentando que será lançada uma linha de crédito de apoio complementar na próxima semana.
O ministro aproveitou o momento para revelar que a reconstrução das 235 casas de primeira habitação destruídas pelo incêndio de junho na zona de Pedrógão Grande está a decorrer “a bom ritmo”. Neste momento há 76 casas concluídas e 160 com obras em adjudicação ou já em curso.
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