A “febre” imobiliária que se vive em Lisboa fez disparar a receita do Imposto Municipal sobre a Transmissão Onerosa de Imóveis (IMT). O imposto que é cobrado sempre que se vende um imóvel na capital rendeu 245,5 milhões de euros à Câmara Municipal de Lisboa (CML) em 2017, mais 48 milhões que no ano anterior.
Segundo o Público, a receita do IMT foi, no ano passado, superior quase 50 milhões de euros face à receita que está orçamentada para este ano, 196 milhões de euros.
“A dinâmica do mercado imobiliário da cidade, para o bem e para o mal, está claramente sobreaquecida”, disse o vereador João Paulo Saraiva, em conferência de imprensa, na apresentação do relatório e contas do ano passado.
No que diz respeito ao Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), as receitas aumentaram 6,3 milhões de euros. Já as da TRIU, uma taxa cobrada às operações urbanísticas, cresceram seis milhões de euros, escreve a publicação.
Relativamente à derrama, que é cobrada às empresas com volume de negócios superior a 150.000 euros, cresceu 15 milhões de euros.
A taxa turística também disparou em termos homólogos, tendo rendido mais seis milhões que em 2016, perfazendo um total de 18,5 milhões de euros.
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