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a banca está a cortar o crédito à economia, revela o diário económico, adiantando que em setembro o sector "fechou a torneira do crédito às famílias e grandes empresas". as pequenas e médias empresas foram o único segmento a quem os bancos emprestaram mais. no caso dos particulares, os empréstimos para a compra de casa e ao consumo registaram, também em setembro, o terceiro mês consecutivo em quebra. já os créditos para outros fins recuam há dois meses

segundo o diário económico, o crédito concedido às grandes empresas também está a descer há dois meses. e apesar de as pequenas e médias empresas serem, neste momento, bafejadas pela sorte têm desde janeiro acesso ao menor montante de crédito dos últimos dez anos

alguns dos economistas contactados pela publicação confirmam que os bancos portugueses estão mais exigentes na concessão de novos empréstimos. em causa está o facto de também eles terem mais dificuldades de financiamento

na prática, o "dinheiro fresco está limitado às entidades que mais precisam, as pequenas e médias empresas", escreve o diário económico

entre janeiro e setembro, o valor das novas operações de crédito das sociedades não financeiras até um milhão de euros (pequenas e médias empresas) tiveram acesso a créditos no valor de aproximadamente 16,5 mil milhões de euros, menos 745 milhões face aos 17,3 mil milhões angariados no mesmo período do ano anterior. conclusão: o ano de 2010 fica, para já, marcado como aquele em que as pequenas e médias empresas menos dinheiro arrecadaram. isto apesar de, segundos dados provisórios do banco de portugal, serem o único segmento onde o montante dos novos créditos aprovados subiu de 1.888 milhões em agosto para 1.892 milhões em setembro, com a taxa de juro a descer de 5,61% para 5,57%

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