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Juros do crédito à habitação sobem há oito meses e estão em máximos de 2016
Nattanan Kanchanaprat/Pixabay

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi 1,087% em julho, estando a subir há oito meses seguidos, ou seja, desde dezembro de 2018 (1,053%). Trata-se do valor mais elevado dos últimos três anos, sendo preciso recuar até junho de 2016 para encontrar um valor tão elevado (1,089%).

Em causa estão dados revelados esta quinta-feira (22 de agosto de 2019) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que permitem concluir que em julho a taxa de juro subiu 0,6 pontos base face ao mês anterior. 

No caso dos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro foi 1,305%, superior à registada em junho (1,267%).

“Para o destino de financiamento Aquisição de Habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu para 1,109% (+0,6 pontos base face a junho). Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro para este destino de financiamento aumentou 3,4 pontos base no mês em análise, para 1,281%”, lê-se no site do INE.

Relativamente à prestação média vencida, e considerando a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação vencida subiu um euro em julho, para 248 euros. “Deste valor, 49 euros (20%) correspondem a pagamento de juros e 199 euros (80%) a capital amortizado”, adianta o INE. “Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação aumentou 36 euros, para 328 euros”, acrescenta.

Relativamente ao capital médio em dívida para a totalidade dos contratos, subiu 39 euros face a junho, fixando-se nos 52.954 euros. Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida fixou-se em 100.655 euros em julho, mais 905 euros que no mês anterior.

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