Trata-se de uma construção híbrida, sustentada em lajes pré-fabricadas que cruzam madeira e betão.
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edifícios pré-fabricados
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Em Guimarães, junto ao pólo de Azurém da Universidade do Minho, está a nascer um edifício em tempo recorde, pela mão do grupo Casais. A cada dois dias, foi possível acrescentar um piso ao complexo habitacional, que também vai ter comércio e um hotel. Trata-se de uma construção híbrida, sustentada em lajes pré-fabricadas que cruzam madeira e betão, num investimento que deverá rondar os 11 milhões.

“Numa semana e meia consegui fechar o edifício. Se fosse uma construção tradicional demorava entre dois e três meses. É um sistema de ligações flexíveis, que possibilita uma montagem rápida, com lajes que têm muito menos betão e que libertam muito menos dióxido de carbono”, segundo declrações do diretor de obra, André Costa, ao jornal Público.

Segundo o responsável, esta técnica de construção, que recorre a mais madeira do que betão, permite uma redução de 60% das emissões, 70% de resíduos e mais de 50% da poluição sonora em relação aos convencionais, tal como escreve o jornal.

“Numa construção tradicional temos muitas dificuldades porque há necessidade de sustentar escoramentos e de assentar as alvenarias, o que demora bastante tempo. Aqui, através da assemblagem dos materiais, ficamos logo com o edifício fechado e pronto a receber os acabamentos”, acrescenta André Costa, adiantando que, “se há uns anos falava-se dos carros elétricos, agora tem de se falar de construção sustentável”.

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