
O nome Marie Kondo não é desconhecido para os amantes de arrumação e organização. A autora japonesa do bestseller de 2014 “Arrume a sua casa, arrume a sua Vida” e protagonista de uma série da Netflix onde põe em prática as suas técnicas de arrumação, está de volta com um novo livro “O método Kurashi: como organizar seu espaço para criar seu estilo de vida ideal”.

O que significa Kurashi?
Kurashi traduz-se aproximadamente como “modo de vida” ou “a maneira ideal de passar o tempo”, contudo, a tradução não faz jus ao seu verdadeiro significado, porque kurashi é muito mais do que isto.
Através do site oficial KonMari, Marie Kondo acredita que o método Kurashi pode ajudar e guiar todos os dias em direção a uma vida mais gratificante, todas as pessoas que já tenham usado o método KonMarie, ou todos aqueles que estejam a começar esta nova jornada da arrumação.

Como colocar em prática o método Kurashi?
O conceito Kurashi vai para além da arrumação, ou seja, neste livro a rainha da arrumação promete agora “arrumar-nos” a cabeça no seu novo livro.
Marie Kondo convida-nos não apenas a ordenar e organizar a nossa casa, mas também a estender esse objetivo de alegria e felicidade para o resto de nossas vidas. O método Kurashi ajuda-nos a organizar os espaços de forma a criar um estilo de vida ideal para nós.
“E se cada decisão que tomas, cada objetivo que traças e cada aspeto da tua vida fosse guiado por essa sensação de alegria que cada ação deve despertar em ti? “, questiona a especialista em organização pessoal, no seu site oficial.
A resposta a esta pergunta é o que Marie Kondo entede por Kurashi. A especialista acredita que ao abraçarmos as nossas bússolas internas, encontramos gratidão no dia a dia e fazemos escolhas mais significativas, seguindo-as aonde quer que elas nos levem.

Cada Kurashi é pessoal e diferente para cada um
É necessário salientar que cada Kurashi, cada forma de ver a vida, é pessoal, diferente para cada um. No entanto, existem algumas chaves comuns a todos que podem ajudar-nos a encontrar a nossa chave particular e começar a segui-la para mudar nossa forma de encarar a vida. Marie estabelece quatro chaves principais:
Expande a tua visão
A especialista defende que criares a tua casa ideal é vital para uma vida alegre, mas definires o teu kurashi significa olhar além dessas paredes. A guru da arrumação aconselha que em vez de te perguntares: “Qual é o meu espaço ideal?”, perguntes antes “Qual é a minha vida ideal?”.
Essa vida é kurashi e vai guiar-te na tua jornada de arrumação, mas também te ajuda a planear como passarás cada dia, a definires metas para a tua carreira, a construíres relacionamentos pessoais e a realizar planos para o futuro.
Liberta-te das restrições
“Nunca hesites em imaginar a tua casa e estilo de vida ideais”, diz Marie. “Dá a ti a mesma liberdade de imaginar teu próprio espaço pessoal 'não seria bom se' e deixa o teu coração transbordar de alegria.”
Muitas das vezes, somos os nossos piores inimigos em relação ao assunto 'definir e perseguir os nossos objetivos'. Definires o teu modo de vida ideal significa suspender a descrença e confiares na tua intuição.
Reserva um tempo para ti mesmo
Quantas vezes já disseste “não tenho tempo” quando te deparaste com duas prioridades que entram em conflito? Muitas das vezes temos mais tempo do que imaginamos, mas passamos a gastá-lo habitualmente em tarefas que podem ser menos importantes para nós. Para encontrares o teu Kurashi, precisas de te comprometer a reservar um tempo para ti mesmo.
“Deixa de lado as desculpas sobre estares ocupado por um momento e consulta a tua agenda mais uma vez”, refere Marie Kondo, no seu livro.
Mantem espaço para o que realmente importa
Depois de determinares o que desperta alegria em ti, a tua jornada está apenas a começar. Tira um tempo para honrar o lar e a vida que tu criaste, passando por um tempo de reflexão silenciosa, apreciação e gratidão da forma como preencheste a tua casa, Marie Kondo aconselha a realizar este processo várias vezes.
A maneira ideal de gastar o nosso tempo é determinada pela forma como o preenchemos, com o que – e com quem – o partilhamos.

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