Parque empresarial em Gaia nasce nos edifícios da falida Valadares

Grande parte das instalações onde um dia funcionou a Valadares estão hoje abandonadas. Assim ficaram depois da empresa de cerâmica ter fechado portas há mais de uma década. Agora, a sua herdeira, a Arch Valadares, quer dar nova vida ao espaço situado em Vila Nova de Gaia, planeando ali construir um parque empresarial, com capacidade para acolher entre 15 a 20 empresas. Para construir este centro de negócios em Gaia, a empresa deverá desembolsar entre 2 a 5 milhões de euros

A falida Valadares deixou para trás de cerca de seis hectares divididos por vários pavilhões, em Gaia. Aqui a Arch Valadares decidiu, primeiro, arrendar o espaço e, depois, comprá-lo à massa insolvente por seis milhões de euros em 2019. Mas continuou a ocupar apenas 45% da sua área total, escreve o ECO.

E, agora, o Henrique Barros, CEO da Arch Valadares, quer dar nova vida ao restante espaço, transformando os edifícios abandonados num parque empresarial. “A ideia passa por recuperar esses edifícios e implementar um parque empresarial distribuído por duas zonas com tipologias diferentes”, explicou o responsável citado pelo mesmo meio.

A reabilitação destes edifícios abandonados em Gaia vai avançar em três fases, sendo que na primeira deverão entrar empresas mais pequenas; na segunda, os espaços serão ocupados por empresas industriais, de maior dimensão; e na terceira fase, vão ser acolhidos “serviços ou pequeníssimas empresas”, lê-se na pulbicação.

Este parque empresarial deverá ser construído no prazo de três a cinco anos, sendo que a ideia é que “primeira fase do projeto financiar a segunda, e a segunda financiar a terceira”, para que não haja impacto na tesouraria da empresa.