No primeiro trimestre deste ano, o volume de créditos não produtivos em Portugal – um cenário financeiro também conhecido como crédito malparado ou non-performing loan (NPL) – desceu para cerca de 6.400 milhões de euros, face aos 7.800 milhões de euros verificados no ano passado. Em causa estão dados da agência de rating DBRS.
Segundo a Lusa, que se apoia no documento – são analisados os mercados português, espanhol e cipriota –, à semelhança da tendência obervada no ano passado, "o volume de NPL portugueses nos balanços dos bancos continuou a diminuir" este ano, tendo-se regstado "um stock total de aproximadamente 6.400 milhões de euros” entre janeiro e março, bem menos que nos mesmos três meses do ano passado (7.800 milhões de euros).
A DBRS adianta que os créditos não produtivos portugueses registaram “uma melhoria do rácio de NPL de 3,1% no mesmo período, o que é ligeiramente superior ao de Espanha e inferior ao rácio de 3,5% observado no primeiro trimestre de 2022, mas ainda acima da média europeia de 1,8%”.
A agência de notação financeira recordou a recuperação da economia portuguesa, depois da queda gerada pela pandemia de covid-19, sendo que a agência estima que para 2023 e 2024 uma taxa de crescimento do PIB de 2,1% e 1,5%, respetivamente.
*Com Lusa
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