
O Governo de Montenegro quer alterar o Código dos Contratos Públicos (CCP) este verão. O objetivo passa por impedir bloqueios aos concursos de obras públicas gerados pelos concorrentes que perderam os concursos Assim, as obras públicas previstas no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) - muitas delas de habitação - deverão acelerar.
Para o ministro Adjunto e da Coesão, Manuel Castro Almeida, “é essencial rever todo o sistema da contratação pública, porque a legislação portuguesa é mais exigente do que as obrigações europeias. Hoje, está provado que toda a litigância pré-contratual atrasa a realização das obras de uma forma dramática”, disse citado pelo Expresso.
O que se sente, hoje, é que quem perde os concursos de obras públicas muitas vezes contesta a decisão, um cenário que acaba por atrasar a adjudicação das empreitadas e o avançar das obras. “Não podemos correr o risco de deixar de executar os fundos [europeus] por causa da burocracia e da litigância pré-contratual”, explicou Manuel Castro Almeida ao mesmo jornal.
Esta alteração ao CCP será mais ambiciosa do que as mudanças feitas à lei pelo anterior Governo socialista, garante o governante, que admitiu procurar apoio do PS para fazer esta mudança legislativa. Por enquanto, a medida está a ser desenhada deverá ser apresentada durante o verão, de modo a acelerar a execução do PRR.
Além da revisão do CCP, o ministro Adjunto e da Coesão diz que é preciso também reforçar a máquina dos fundos, o que inclui contratar 80 a 90 técnicos, recorrer às universidades e à inteligência artificial, refere a mesma publicação.
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