Castelo Branco: Politécnico investe 7 milhões em casas para estudantes

O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) vai investir mais de sete milhões de euros na construção de uma nova residência de estudantes e na renovação de outra, anunciou a instituição. Estes investimentos resultam de duas candidaturas aprovadas no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).

A residência a construir de raiz será implantada no Campus da Talagueira, onde funcionam as escolas superiores de Tecnologia, Artes e Saúde, e disporá de 152 camas, distribuídas por 78 quartos, informou o IPCB num comunicado enviado à agência Lusa.

Setenta e quatro quartos serão duplos e quatro quartos individuais reservados a alunos com mobilidade reduzida. “Além dos quartos e das áreas comuns, tais como cozinha, lavandaria, sala de estudo, salas de convívio e copa para refeições, a nova residência terá também ginásio e balneários”, segundo a nota.

Neste caso, o investimento é de 3.448.000 euros mais IVA, totalizando 4.214.040 euros.~O montante dos recursos financeiros que o IPCB se compromete a mobilizar, incluindo o terreno, ascende a 468 mil euros.

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Já a residência de estudantes que o IPCB pretende renovar, na avenida Rotary, é constituída por “dois blocos em estado de degradação avançado”, de acordo com o estabelecimento de ensino superior.

“A intervenção visa a reabilitação do edifício do ponto de vista funcional, melhorando a sua eficiência em termos de comportamento energético, ambiental e de conforto. O projeto prevê a requalificação dos espaços relativos a 208 camas distribuídas pelas duas alas, sendo que 200 camas estarão associadas a 100 quartos duplos e 8 camas a quartos individuais adaptados a pessoas de mobilidade reduzida”, explica.

O projeto de renovação prevê a separação entre zonas privativas e comuns, “para benefício do conforto e bem-estar” dos residentes.

Este investimento é de 2.094.400 euros mais IVA, totalizando 2.576.112 euros, sendo de 65 mil euros a verba que o IPCB se compromete a mobilizar e que, no essencial, dizem respeito ao custo interno dos recursos humanos afetos ao processo.

Obras devem estar concluídas no final de 2026

O presidente do IPCB, António Fernandes, mostrou-se “muito satisfeito e orgulhoso do trabalho desenvolvido pela instituição na preparação das candidaturas” que, na sua opinião, se caracterizam “pelo elevado rigor nas respostas aos critérios de avaliação, parâmetros e ponderadores” exigidos no aviso.

“Com a construção de uma nova residência e com as obras de renovação melhora-se substancialmente a qualidade do alojamento e a capacidade de resposta aos jovens, muitas vezes deslocados de casa, que escolhem o IPCB e Castelo Branco para estudar”, afirmou António Fernandes, citado na nota.

Para poder avançar com o lançamento das empreitadas, o IPCB aguarda ainda os resultados finais da aprovação das candidaturas a financiamento e a sua homologação pelo Governo. Março de 2026 é a data prevista para concluir as obras.