No final de agosto de 2024, o stock de depósitos de particulares nos bancos residentes totalizava 188 345,6 milhões de euros, menos 0,7 mil milhões de euros que em julho (189 017,5 milhões de euros), segundo dados divulgados esta quinta-feira (26 de setembro de 2024) pelo Banco de Portugal (BdP).
Trata-se, de resto, da primeira descida do stock de depósitos de particulares desde setembro de 2023: na altura, recuou de 174 774 milhões de euros em agosto para 174 655,1 milhões de euros. Desde então, e até julho de 2024, o montante esteve sempre a subir, voltando agora a cair.
“Esta variação resulta da redução de 1,7 mil milhões de euros de responsabilidades à vista, compensada parcialmente pelo aumento de mil milhões de euros dos depósitos a prazo (que incluem os depósitos com prazo acordado e os depósitos com pré-aviso)”, explica a entidade liderada por Mário Centeno.
Segundo o regulador e supervisor bancário, “apesar da redução dos depósitos de particulares, a respetiva taxa de variação anual voltou a acelerar, fixando-se em 7,8%, mais 0,6 pontos percentuais que em julho”. Isto porque a redução registada em agosto de 2024, que é sazonal, foi menor que a verificada em agosto de 2023, justifica.
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Mais de 20% dos depósitos não são aproveitados para concessão de crédito
Os depósitos dão entrada nos bancos portugueses, mas o equivalente a mais de 20% desses recursos fica inutilizado, não sendo transformado em crédito. E em algumas entidades, como a Caixa Geral de Depósitos (CGD), a proporção é ainda maior, aproximando-se dos 40%.
Depósitos a prazo remuneram menos – mas valor na banca atinge recorde
Não há boas notícias para quem tem novos depósitos a prazo. As poupanças no banco estão a ser remuneradas a taxas cada vez mais baixas. É isso mesmo que revelam os dados mais recentes do Banco de Portugal (BdP): taxa dos novos depósitos a prazo recuou pelo sétimo mês consecutivo, para 2,63% em julho. Mas, ainda assim, nunca houve tanto dinheiro nos bancos como em julho.
Taxa de juro dos novos depósitos cai em maio pelo 5º mês consecutivo
A taxa de juro média dos novos depósitos a prazo de particulares diminuiu pelo quinto mês consecutivo, passando de 2,75% em abril para 2,72% em maio. Há um ano, ou seja, em maio de 2023, a taxa de juro média era de 1,26%. Em causa estão dados divulgados esta quinta-feira (4 de julho de 2024) pelo Banco de Portugal (BdP).
Depósitos a prazo das famílias: remuneração cai pela 4.ª vez em abril
Pelo quarto mês consecutivo, as famílias que colocaram poupanças nos bancos voltaram a obter menos ganhos. Isto porque a taxa de juro média dos novos depósitos a prazo de particulares voltou a cair para 2,75% em abril, revelou o Banco de Portugal (BdP).
Depósitos de particulares aumentam em abril para 183,2 mil milhões
No final de abril de 2024, o stock de depósitos de particulares nos bancos residentes totalizava 183,2 mil milhões de euros, mais 1,0 mil milhões de euros que em março de 2024. Em termos homólogos, ou seja, face ao mesmo mês do ano passado, o stock de depósitos cresceu 5,0%, a maior taxa de variação anual desde dezembro de 2022. Em causa estão dados divulgados esta quarta-feira (29 de maio de 2024) pelo Banco de Portugal (BdP).
Depósitos a prazo: remuneração cai em março pelo 3.º mês consecutivo
Ter as poupanças nos depósitos a prazo em Portugal está a render cada vez menos. Isto porque, segundo o Banco de Portugal (BdP), a taxa de juro média dos novos depósitos a prazo de clientes particulares diminuiu em março pelo terceiro mês consecutivo para 2,78%. Assim a remuneração média nos depósitos a prazo no nosso país é a sétima mais baixa da área euro.
Adeus gás em casa: programa E-Lar alargado a todas as famílias
O arranque do prazo de candidaturas ao novo programa E-Lar - Eficiência Energética e Conforto Térmico, que apoiará a compra de eletrodomésticos mais eficientes, deverá arrancar em breve (ainda em julho). Já se sabe, no entanto, que os cheques para substituir equipamentos antigos a gás por modelos elétricos, de classe A ou superior, vão estar disponíveis para todas as famílias, e não apenas para as mais pobres.
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