CGD tem rácio de transformação mais desequilibrado (61,8%), ou seja, 38,2% dos depósitos não são aproveitados para financiar economia.
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Depósitos e crédito habitação em Portugal
Expresso

Os depósitos dão entrada nos bancos portugueses, mas o equivalente a mais de 20% desses recursos fica inutilizado, não sendo transformado em crédito. E em algumas entidades, como a Caixa Geral de Depósitos (CGD), a proporção é ainda maior, aproximando-se dos 40%.

Segundo o Expresso, que compilou dados de vários bancos a operar em Portugal, por cada 100 euros aplicados em depósitos, os bancos concediam 76,7 euros em crédito a empresas e famílias. Isto em março de 2024. Um número que corresponde a um rácio de transformação, o indicador que mede o peso do crédito nos depósitos, de 76,7% em março de 2024, explica a publicação, salientando que um ano antes, em março de 2023, o rácio era superior: 79,9%. 

A CGD é o banco que apresenta o rácio mais desequilibrado, de 61,8%, ou seja, 38,2% dos depósitos não são aproveitados para financiar a economia. Nos casos do BCP e do Novo Banco, por exemplo, os rácios são menos desequilibrados: 67,4% e 79,2%, respetivamente. 

O Santander em Portugal é a exceção na banca nacional, como se pode constatar na imagem, tendo um rácio de 126,3%, ou seja, por cada 100 euros depositados, há 126 euros em crédito. 

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