Em menos de 2 anos, alemã limehome já tem 350 apartamentos turísticos em Lisboa, Porto e Évora.
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Apartamentos turísticos
Créditos: limehome

A transformação de edifícios antigos em casas turísticas é um modelo de negócio cada vez mais procurado por investidores imobiliários, que pretendem rendimentos estáveis no longo prazo. É com olhos postos nesta tendência que a alemã limehome, especialista nesta área, está a acelerar a sua aposta na reconversão de edifícios antigos ou devolutos em apartamentos turísticos na Europa, com especial foco em Portugal.

Em menos de dois anos, a limehome já ultrapassou as 350 unidades turísticas distribuídas por mais de 15 edifícios em Lisboa, Porto e Évora. E não vai ficar por aqui. Para este ano e 2026, a operadora alemã tem planos para entrar no Sul do país, nomeadamente em Faro, Lagos e Albufeira. No Norte, a empresa está a avaliar oportunidades em cidades como Aveiro, Braga, Coimbra e Guimarães.

Este crescimento sublinha a importância estratégica de Portugal como mercado-chave para a limehome, empresa que já conta com um portefólio superior a 11.000 apartamentos e quartos de hotel, em 154 cidades europeias, em especial na Alemanha, Itália e Espanha. “Estamos empenhados em desenvolver o nosso conceito inovador em Portugal, onde vemos um enorme potencial de crescimento e um impacto positivo no setor”, afirma Daniel Hermann, Chief Growth Officer da limehome, citado em comunicado.

Casas turísticas
Créditos: limehome

Como funciona o negócio de converter antigos imóveis em casas turísticas?

Em concreto, a limehome aposta na conversão de antigos edifícios de escritórios e imóveis devolutos em apartamentos turísticos modernos, eficientes e flexíveis. Esta estratégia abrange a transformação de edifícios inteiros (ou parciais), bem como a reestruturação de hotéis desatualizados. 

Neste negócio, a empresa alemã fica parceira de gestão e futura operadora. A cargo dos promotores e investidores fica a execução e financiamento das obras de reabilitação, havendo uma colaboração estreita entre ambos, na qual a limehome dá apoio em termos de design, planeamento e operação digital.

“Daremos as boas-vindas a parceiros e investidores que queiram apostar connosco neste mercado, que acreditamos ser tão promissor”, afirma Daniel Hermann, referindo-se à expansão da marca em Portugal.

Para assegurar boa rentabilidade aos investidores, a conversão dos edifícios está assente na maximização do número de unidades/quartos, “reduzindo significativamente as áreas comuns tradicionais, como receções, bares e restaurantes”, explica. 

Desta forma, o hotel atinge geralmente uma área destinada a alojamento de 65 a 70%, em contraponto com os cerca de 50% nos conceitos hoteleiros convencionais. Esta utilização eficiente do espaço aumenta a rentabilidade para os proprietários, enquanto oferece unidades turísticas mais espaçosas, ajudando a melhorar a experiência dos hóspedes. 

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