Os custos de construção de habitação nova em Portugal registaram uma subida homóloga de 4,8% em setembro de 2025, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta sexta-feira, dia 7 de novembro.
"Em setembro de 2025, estima-se que os custos de construção de habitação nova tenham aumentado 4,8% em termos homólogos, 1,1 pontos percentuais (p.p.) acima do mês anterior." O aumento foi impulsionado sobretudo pelo custo da mão de obra, que cresceu 8,8%, enquanto o preço dos materiais registou uma variação de 1,4%.
De acordo com o boletim, a mão de obra contribuiu com 4,0 pontos percentuais para a variação homóloga do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN), acima dos 3,2 pontos percentuais observados em agosto. Já os materiais contribuíram com 0,8 pontos percentuais, acima dos 0,5 p.p. do mês anterior.
Entre os materiais com maior impacto positivo destacam-se os vidros e espelhos, com uma subida de cerca de 30%, e o betão pronto, com um aumento de aproximadamente 5%. Por outro lado, os betumes, a chapa de aço macio e galvanizada e os tubos de PVC registaram descidas de cerca de 5%.
Em termos de variação em cadeia, os custos da construção registaram uma subida mensal de 0,8% em setembro, mais 1,2 pontos percentuais do que em agosto. O custo da mão de obra subiu 1,5% e os materiais 0,2%, com contribuições de 0,7 e 0,1 pontos percentuais, respetivamente, para a variação mensal do ICCHN. Estes valores mostram um reforço da pressão sobre os custos de construção, principalmente devido à valorização do trabalho especializado.
O aumento dos custos de construção, especialmente da mão de obra, poderá refletir-se nos preços finais das habitações, complicando o acesso à habitação nova e pressionando o mercado imobiliário nacional.
O INE sublinha que estas tendências são acompanhadas mensalmente e que os dados são essenciais para políticas de habitação, planeamento urbano e monitorização da inflação no setor da construção.
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Construir uma casa nova? Custos aumentam 3,8% em agosto
Os custos de construção de casas novas têm vindo a acelerar mensalmente em Portugal, tendo voltado a aumentar em agosto 3,8% em termos homólogos, segundo dados divulgados esta quarta-feira (8 de outubro de 2025) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Casas novas até 220 mil euros de norte a sul do país
A procura por uma casa de nova construção pode, por vezes, parecer desanimadora quando começamos a olhar para os custos. Mas o sonho de ter casa nova não tem de ser esquecido nem adiado, ou trocado pela opção de comprar um imóvel mais antigo, por causa dos preços. E não, não estamos a ser demasiado otimistas, estamos a ser realistas e é isso que te vamos mostrar.
Mais casas novas concluídas e licenciadas no início de 2025
A construção de casas em Portugal arrancou o ano bem dinâmica. Foram concluídas 6,7 mil casas novas no início de 2025, representando um aumento anual de 18,4%. E foram muitos os processos de licenciamento que saíram as câmaras municipais, tendo sido registadas 10,2 mil casas novas com licença atribuída entre janeiro e março, mais 36% face ao mesmo período do ano passado, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Construir casas novas: preços aceleram subida para 4,8% em julho
Em Portugal, o custo de construir casas novas tem vindo a acelerar o seu crescimento mês após mês. Foi isso mesmo que se observou em julho: o Instituto Nacional de Estatística (INE) revela que o preço de construção de habitação nova aumentou 4,8% em termos homólogos, mais 0,9 pontos percentuais (p.p.) face ao mês anterior. A mão de obra ficou 8,9% mais cara.
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Casas novas: custos de construção aumentaram 3,7% em maio
Em maio de 2025, a variação homóloga do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) situou-se em 3,7%, taxa igual à observada em abril, segundo dados divulgados esta quarta-feira (9 de julho de 2025) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Construir casas novas: custos sobem 3,9% em junho
Em junho de 2025, o custo para construir habitação nova em Portugal aumentou 3,9% face ao mesmo mês do ano anterior, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Este valor representa uma subida de 0,3 pontos percentuais em relação a maio. A despesa com mão de obra continua em alta e acelerou.
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