Uma vez por semana, o idealista/news apresenta hotéis com encanto que redefinem o conceito de estadia. Hoje viajamos até ao sul de França, para o coração histórico de Arles, onde um ícone artístico renasce: o Grand Hôtel Nord-Pinus, antigo refúgio de Pablo Picasso e Ernest Hemingway, reabre portas após uma renovação muito esperada.
O hotel, situado na mítica Place du Forum, foi durante décadas um ponto de encontro de artistas, escritores, fotógrafos e boémios que ajudaram a moldar a identidade cultural da cidade.
Mais do que um simples alojamento, o Nord-Pinus tornou-se um cenário vivo da história da arte e da literatura do século XX: foi aqui que Picasso encontrou inspiração para parte da sua obra, e onde Hemingway escrevia, conversava e bebia, deixando pegadas literárias que ainda hoje se sentem.
Agora, sob a direção da sua nova proprietária, Maja Hoffmann, e com o toque distintivo de Duro Olowu, o hotel volta a brilhar. Olowu transformou o Nord-Pinus, recuperando o glamour da metade do século XX, mas acrescentando elementos arrojados: tecidos africanos, mobiliário exclusivo e uma decoração inspirada na sua herança multicultural. O resultado é uma combinação perfeita de história, sofisticação e modernidade.
As restaurações revelaram os pavimentos originais do restaurante, as majestosas escadas do século XVIII e replicaram o famoso balcão de zinco no Bar Le Cintra. Cada uma das 25 quartos transborda detalhes originais combinados com toques contemporâneos.
Grandes personalidades também encontraram no Nord-Pinus um cenário ideal para a criatividade e para uma vida social vibrante. O hotel continua a ser o epicentro da memória artística de Arles, guardando anedotas e imagens inesquecíveis que o tornam um destino fascinante para viajantes, curiosos e amantes da arte.
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