O mês de dezembro acaba de arrancar e, para muitas famílias, vem com um reforço orçamental: o subsídio de Natal. Mas neste mês surgem várias despesas extra com presentes, atividades de lazer e convívios natalícios. No artigo desta semana da Deco Alerta deixamos-te três estratégias para planear as despesas e poupar o subsídio de Natal.
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Acabei de receber o subsídio de Natal, o que, pelo menos para a minha família, é um reforço do orçamento mensal. No entanto, este extra desaparece muito depressa e quase sem darmos por isso. Peço à DECO algumas ideias e estratégias para usar o subsídio com saldo positivo.
O 13.º mês é um alívio financeiro, mas que rapidamente se torna num dilema. Dezembro é um mês marcado por despesas adicionais, presentes, convívios, viagens e atividades de lazer, que desafiam o equilíbrio financeiro das famílias, especialmente num contexto, que ainda é o nosso, de inflação e aumento do custo de vida.
A gestão do subsídio de Natal é dificultada pelo chamado ‘triângulo do risco’: dívida, impulso e imprevistos, três fatores críticos que ameaçam a estabilidade financeira das famílias. Para ultrapassar estes três fatores, propomos-te três estratégias de ouro para teres o tal saldo positivo.
Regra 50/30/20 para gerir o subsídio de Natal
Uma gestão financeira responsável do subsídio de Natal exige uma abordagem estruturada. Sugerimos-te a “regra dos 50/30/20” adaptada às prioridades deste rendimento extra:
1. Prioriza a liquidação de dívidas com juros elevados
Este deve ser o primeiro destino do subsídio de Natal. O foco deve estar em liquidar ou amortizar créditos com juros elevados. Esta medida representa o maior retorno financeiro garantido, pois reduz encargos futuros, aumenta o controlo sobre o orçamento mensal e contribui para uma maior tranquilidade financeira.
2. Blindar o futuro: constituir o fundo de emergência
O segundo passo é constituir ou reforçar o fundo de emergência. Garantir que parte do subsídio de Natal está disponível em contas de fácil mobilização e baixo risco (como contas poupança ou certificados de aforro) é a melhor defesa contra imprevistos sem recorrer a crédito.
3. Planeamento consciente das despesas festivas
Só depois de asseguradas as duas prioridades anteriores, deverás dedicar-te ao consumo festivo. O planeamento das despesas natalícias é essencial, desde definir um orçamento fixo e realista para presentes, refeições e atividades de lazer, até procurar alternativas económicas e úteis (como a regra de “dar prendas com utilidade”). Todos os gastos devem ser previstos e planeados.
O subsídio de Natal é uma poderosa ferramenta de proteção financeira. Ao inverter a ordem tradicional dos gastos, colocando a estabilidade (liquidação de dívidas e poupança) à frente do consumo, conseguirás fazer com que o subsídio seja uma alavanca para o bem-estar duradouro e assegurarás um Natal tranquilo e com saldo positivo.
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