Vanessa Sousa

Vanessa Sousa

Atenta e perspicaz, o jornalismo de dados é um dos grandes pontos de interesse da Vanessa. Como se de música se tratasse, junta palavras, números e gráficos em análises sobre várias áreas do imobiliário, sem desafinar. O setor está mais e melhor informado, desde que chegou ao idealista/news Portugal em 2021, com a sua pronúncia do norte.

Euribor a descer em 2024

Euribor mais baixa pressiona bancos a rever ofertas de crédito da casa

As taxas Euribor estão a descer há vários meses, refletindo-se em baixa nas prestações da casa. E, agora, o indexante tem um novo impulso para continuar a cair nos próximos meses, uma vez que o Banco Central Europeu (BCE) avançou com o terceiro corte dos juros diretores esta quinta-feira, dia 17 de outubro. Esta decisão impacta os novos créditos habitação a taxa variável, que vão ficar mais baratos. É neste contexto que os bancos vão sentir-se pressionados em melhorar as condições dos créditos habitação para atrair clientes, antecipam analistas ouvidos pelo idealista/news.
Casas sobrelotadas em Portugal

Um quarto dos não europeus vivem em casas sobrelotadas em Portugal

O retrato das condições de habitação em que vivem os imigrantes na Europa não é animador. Desde logo, há mais cidadãos estrangeiros que vieram de países fora da União Europeia (UE) a viver em casas sobrelotadas em 2023 do que no ano anterior. E, em Portugal, esta realidade toca a 24% dos imigrantes fora da UE. Os elevados preços das casas podem ajudar a explicar este cenário.
Inquilinos a mudar de casa

Metade dos inquilinos em Portugal quer mudar de casa – e preço manda

O acesso à habitação em Portugal tem vindo a agravar-se perante os elevados preços das casas para comprar e arrendar, que continuam a subir a um ritmo mais elevado do que os salários das famílias. E também é difícil encontrar casas com boa eficiência energética no nosso país. Tudo isto ajuda a explicar os resultados do mais recente estudo do Observador Cetelem, que indicam que a maioria dos portugueses está insatisfeita com a casa onde vive. Tanto assim é que cerca de metade dos inquilinos tenciona mudar de casa, apontando o preço como o critério mais importante na hora de escolher um novo lar.
Isenção de IMT para jovens

Isenção de IMT faz disparar procura de jovens por crédito habitação

O interesse dos jovens portugueses em comprar casa parece ter sido reanimado com a nova isenção de IMT e Imposto de Selo (IS), que entrou em vigor no passado dia 1 de agosto. Já são milhares de compradores jovens que beneficiaram da isenção de impostos na aquisição da primeira habitação. E, como o acesso à habitação própria em Portugal passa muito pelo financiamento bancário, também se observou um aumento expressivo da procura por crédito habitação por parte de jovens até aos 35 anos entre julho e setembro deste ano, passando a representar quase metade do total.
Alojamento local em Espanha

Espanha vai regular Alojamento Local - casas têm de estar registadas

Melhorar o acesso à habitação na vizinha Espanha tem sido uma prioridade para os vários governos liderados por Pedro Sánchez nos últimos seis anos. Depois de ter criado a primeira Lei da Habitação e ter introduzido várias mudanças no arrendamento habitacional, chegou a hora em que o Governo espanhol vai avançar com a regulamentação dos estabelecimentos de Alojamento Local (AL), um processo que deverá estar concluído até ao final do ano. Uma das novidades é que as casas em AL têm de estar registadas numa nova plataforma.
Procura de crédito habitação

Famílias estão a pedir mais crédito habitação para comprar casa

A contratação de novos empréstimos da casa em Portugal tem vindo a recuperar à medida que as taxas de juro estão a descer. Esta tendência está a ser sentida na banca portuguesa que espera ainda que continue a haver um “ligeiro aumento” da procura de famílias por créditos habitação até ao final de 2024, releva o Banco de Portugal (BdP).
Imposto sobre bancos

OE2025 mantém imposto sobre a banca que pode ser inconstitucional

A proposta do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) mantém o imposto adicional de solidariedade sobre a banca e ainda contribuição sobre o setor bancário, que juntos poderão representar um encaixe superior a 250 milhões de euros nos cofres públicos. Mas este imposto adicional sobre a banca tem sido contestado pelo setor bancário e já foi considerado inconstitucional pelo tribunal, podendo mesmo deixar de existir. A par de tudo isto, o Banco de Portugal quer ainda que instituições financeiras usem os seus lucros para gerar almofadas de capital numa altura de incerteza global.