“Carregamos vários mundos. Isso é uma das reflexões fundamentais da minha obra artística”. Mónica de Miranda nasceu em Portugal e tem origens angolanas, origens essas que transporta, de certa forma, para os trabalhos que desenvolveu ao longo da carreira. Uma dessas obras chama-se “South Circular” (“Circular do Sul”) e está exposta no stand do idealista no Salão Imobiliário de Portugal (SIL) – estará também exposta na Feira Imobiliária de Madrid (SIMA), que decorre de 24 a 27 de maio –, tendo vencido a 5ª edição do concurso Prémio idealista de Arte Contemporânea 2023. “É um projeto de investigação e de mapeamento da cidade de Lisboa, ou seja, de uma cidade invisível. A cidade que existe às periferias e que está ligada aos fluxos migratórios e de diáspora”, diz ao idealista/news, considerando que “há uma outra Lisboa que está escondida”.