Mobilar a casa pode parecer uma tarefa simples que qualquer pessoa pode fazer. Contudo, sem a ajuda de profissionais, o risco de cometer erros é muito grande e o resultado pode ser dececionante. Há uma série de erros que são muito frequentes devido à inexperiência e que podem comprometer a habitabilidade de um ambiente, e que em muitos casos podem ser resolvidos sem grande esforço.
Na galeria de hoje apresentamos os erros mais comuns, segundo os especialistas da Habitissimo, e algumas regras básicas para mobilar a casa.
Não ter um plano claro
Esta ideia faz com que muitas vezes se adicionem elementos de decoração sem seguir uma lógica precisa e, consequentemente, o todo pode não ser muito harmonioso. Para misturar diferentes cores, materiais, texturas, formas e linhas dentro de um espaço, é necessária pesquisa para identificar combinações bem-sucedidas. Somente após uma avaliação deste tipo será possível prosseguir com o mobiliário.
Não avaliar as proporções
Não basta tirar as medidas de uma divisão para comprar o móvel mais adequado para a casa. Além dos centímetros disponíveis, é imprescindível considerar as proporções entre os diferentes elementos e destes com o espaço, mas também levar em conta as necessidades reais.
Para não haver enganos, é necessário planear cuidadosamente onde colocar cada móvel para se ter uma ideia do espaço que ele pode ocupar e deixar algum espaço ao redor para realçá-lo. Isso vale para qualquer móvel, mas também para complementos e acessórios como tapetes e cortinas para interiores, cujas medidas devem ser estabelecidas de acordo com o espaço em que serão posicionados.
Uma distribuição pouco prática
A distribuição dos móveis no espaço é essencial para ter a funcionalidade certa e para ter caminhos fluidos. Muitas vezes tendemos a mobilar dispondo os móveis nas paredes, sem pensar em soluções alternativas que nos permitam aproveitar melhor o espaço disponível e valorizá-lo. Outro erro passa pela procura de soluções perfeitamente simétricas que criam ambientes com uma aparência imóvel e hostil.
Elementos visuais desagradáveis
Cuidar da decoração da casa envolve muitos pormenores. Para alguns, podem parecer detalhes sem peso, mas são precisamente eles que fazem a diferença. Por exemplo, cabos de TV expostos podem ser evitados com soluções de cabo ou escondidos de forma criativa.
Elementos igualmente úteis, mas não muito estéticos, como a tábua de engomar, aspiradores de pó e produtos de limpeza devem ter um local para serem armazenados de forma a não serem visíveis.
Decorações incongruentes
Mesmo no que diz respeito a tudo o que constitui pura decoração, é necessário adotar soluções coerentes. Lembranças, presentes de aniversário, fotos de família e obras de arte que se misturam com elementos decorativos da moda sem nenhuma conexão podem tornar a sala um verdadeiro pesadelo. Para um efeito agradável e equilibrado, é necessário um esforço para eliminar as inconsistências seguindo um determinado fio condutor.
Iluminação fria e insuficiente
Outro erro imperdoável é subestimar a importância da luz nos móveis, tanto naturais quanto artificiais. Um ambiente bem iluminado é mais agradável e aumenta o bem-estar das pessoas.
Na hora de escolher a iluminação, as funções de cada espaço devem ser levadas em consideração. Se para ambientes como casas de banho e cozinhas é útil ter luzes técnicas e cores frias para uma visão perfeita, em ambientes residenciais é aconselhável optar por luzes quentes que tornam os ambientes mais acolhedores. Também é útil ter diferentes alternativas de iluminação dependendo do momento ou luzes com intensidade e temperatura de cor ajustáveis. A posição dos candeeiros e sua altura também são muito importantes para evitar sombras desagradáveis e áreas mal iluminadas.
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