Durante a pandemia e no pós-Covid-19 o comportamento dos consumidores tem vindo a mudar e há novos hábitos a ter em conta.
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As novas tendências de consumo no regresso à "normalidade"
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A pandemia da Covid-19 está a ter efeitos a vários níveis em todo o mundo. E uma das caras mais evidentes destas mudanças reflete-se nos comportamentos dos consumidores, que têm vindo a criar novos hábitos. Apresentamos-te agora as novas tendências de consumo no chamado "regresso à normalidade", detetadas pela Mindshare, a partir de vários inquéritos que tem vindo a realizar no âmbito do COVID-19 New Normal Tracker.

Cerca de três em cada 10 consumidores em todo o mundo assumem estar “muito afetados” economicamente. Índia (85%), México (79%) e Singapura (77%) são os países onde esta situação está presente de forma mais vincada. Em sentido inverso, surge a China, com 48%.

A pandemia tem impactado as gerações mais jovens. De acordo com os dados da Mindshare, citados pela Marketeer, a faixa etária dos 18-34 anos foi a mais afetada, enquanto o grupo com 65+ foram os que menos impacto económico sentiram. As mulheres sofrem mais que os homens, apesar de ser uma diferença pouco significativa.

O aborrecimento vai-se instalando. A maioria dos consumidores continuam a demonstrar-se preocupados porque a situação de pandemia não demonstra sinais de desaceleração. Paralelamente, um em cada quatro dos inquiridos revela um aborrecimento derivado desta situação pandémica, um aumento face aos um em cada cinco que se registava no mês passado.

O e-commerce continua em crescendo, indica o mesmo meio. Desde o começo da pandemia, o número de consumidores que aumentaram a frequência de compras online aumentou 31%. Na China, por exemplo, esse número atingiu os 61%. No que respeita aos consumidores com mais de 55 anos, a percentagem passou de 55% para 33%.

Cresce a vontade de regressar à normalidade. No último inquérito, em sem cada dez pessoas afirmavam que não viam a hora de voltar à normalidade. Em Singapura, 72% dos consumidores demonstrava este sentimento, o número mais elevado de todos os inquéritos realizados.

Os consumidores também esperam que as marcas voltem a adoptar um marketing mais “normal”, uma vez que um em cada quatro inquiridos pretende ver publicidade que retrate uma vida sem condicionamentos. Por último, 25% dos inquiridos afirma que, finda a pandemia, irão presentear-se com um artigo de luxo.

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