Trata-se de um aumento de 30 euros (1,5%) face ao mês anterior e de 304 euros face a outubro do ano passado (1.721 euros/m2).
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Avaliação bancária da casas
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É um dos passos essenciais e obrigatórios a dar quando há um pedido de empréstimo ao banco para comprar casa. Falamos da avaliação bancária para efeitos de crédito habitação, cujo valor mediano voltou a acelerar em outubro para 2.025 euros por metro quadrado (euros/m2). Em causa estão dados divulgados esta terça-feira (25 de novembro de 2025) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Trata-se de um aumento de 30 euros (1,5%) face ao mês anterior e de 304 euros face a outubro do ano passado (1.721 euros/m2), tendo-se registado uma taxa de variação homóloga de 17,7% (igual à registada em setembro).

Por regiões, destaca o INE, o Norte apresentou o aumento mais expressivo face ao mês anterior (2,5%), observando-se a descida mais intensa no Alentejo (-1,6%). Já em termos homólogos, a variação mais acentuada foi verificada na Península de Setúbal (26,7%), não tendo ocorrido qualquer descida.

De referir que foram consideradas 33.885 avaliações (21.307 apartamentos e 12.578 moradias), menos 2,9% que no período homólogo. Em comparação com o período anterior, realizaram-se mais 908 avaliações bancárias, o que corresponde a um acréscimo de 2,8%.

Apartamentos: m2 vale 2.345 euros para os bancos

No caso dos apartamentos, o valor mediano de avaliação bancária foi 2.345 euros/m2, sendo 22,1% superior a outubro de 2024. “Os valores mais elevados foram observados na Grande Lisboa (3.058 euros/m2) e no Algarve (2.757 euros/m2), tendo o Centro apresentado o valor mais baixo (1.533 euros/m2). A Península de Setúbal apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (29,3%), não se tendo verificado qualquer descida”, lê-se no boletim do INE.

Na variação em cadeia, ou seja, em outubro face a setembro, o valor de avaliação bancária subiu 1,6%, registando a Região Autónoma dos Açores o maior aumento (6,2%) e o Alentejo a única descida (-2,3%). 

Por tipologias, os valores aumentaram da seguinte forma:

  • Apartamentos T1: subiram 58 euros para 3.076 euros/m2;
  • Apartamentos T2: aumentaram 35 euros para 2.425 euros/m2;
  • Apartamentos T3: cresceram 39 euros para 2.010 euros/m2.

“No seu conjunto, estas tipologias representaram 92,8% das avaliações de apartamentos realizadas no período em análise”, revela o INE.

Avaliação bancária da casa
Vista aérea de casas em Lisboa Créditos: Gonçalo Lopes | idealista/news

Moradias: avaliação bancária sempre a subir

Relativamente ao valor mediano da avaliação bancária das moradias, foi de 1.472 euros/m2 em outubro de 2025, o que representa um acréscimo de 11,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior. 

De acordo com o INE, os valores mais elevados observaram-se na Grande Lisboa (2.711 euros/m2) e no Algarve (2.499 euros/m2), registando o Centro e o Alentejo os valores mais baixos (1.084 euros/m2 e 1.146 euros/m2 respetivamente). Já o Oeste e Vale do Tejo apresentou o maior crescimento homólogo (20,2%), não se tendo registado qualquer descida.

Comparativamente com o mês anterior (setembro de 2025), o valor de avaliação subiu 0,9%. “O Oeste e Vale do Tejo e a Península de Setúbal foram as regiões com o crescimento mais elevado (2,3%), tendo-se registado uma única descida na Grande Lisboa (-0,7%)”, salienta o gabinete nacional de estatísticas.  

Por tipologias, os valores aumentaram da seguinte forma:

  • Moradias T2: aumentaram 19 euros para 1.462 euros/m2;
  • Moradias T3: subiram 17 euros para 1.442 euros/m2;
  • Moradias T4: cresceram 5 euros para 1.560 euros/m2. 

“No seu conjunto, estas tipologias representaram 88,5% das avaliações de moradias realizadas no período em análise”, conclui o INE.

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