
Habitação: crédito malparado recuou para 2,4 mil milhões em dezembro
O crédito malparado na habitação recuou ligeiramente em dezembro do ano passado para os 2.398 milhões de euros, depois de ter atingido, no mês anterior, um máximo histórico: 2.417 milhões.Segundo a TVI24, que se apoia em dados revelados pelo Banco de Portugal (BDP) esta terça-feira (dia 11), no últi

Crédito malparado na habitação em máximos históricos em novembro
Crise, desemprego, austeridade. Problemas com os quais os portugueses têm de lidar e que têm repercussões nos respetivos rendimentos. Para muitas pessoas, as despesas com a casa, nomeadamente o pagamento da prestação ao banco, ficam por liquidar.

Crédito malparado na habitação atinge novos máximos históricos
Em outubro, o crédito malparado na carteira dos bancos superava os 17 mil milhões de euros: 5.210 milhões referentes a crédito malparado dos particulares e 12.076 milhões das empresas.

crédito malparado: há menos famílias incumpridoras que há um ano
o número de famílias com crédito malparado está a diminuir no país, havendo agora menos de 690 mil casais em situação de incumprimento, sendo que a maior parte dos empréstimos de cobrança duvidosa dizem respeito a empréstimos para consumo e outros fins.

construção e imobiliário são os mais afectados pelo crédito malparado
apesar de estar a dar sinais de querer recuar, o crédito malparado em portugal continua a atingir valores bastante preocupantes, sendo que os sectores da construção e imobiliário são dos mais afectados.

construção e imobiliário representam 55,3% do crédito malparado
a maior parte do crédito malparado das empresas (55,3%) é relativo aos sectores da construção (37,4%) e imobiliário (17,9%).

crédito mal parado atinge valor recorde de cinco mil milhões
o crédito mal parado atingiu em outubro o valor mais elevado dos últimos 15 anos, já que foi em 1997 que o banco de portugal (bdp) começou a registar estes dados.

construção: crédito malparado baixava se estado pagasse as dívidas
o presidente da a associação de empresas de construção, obras públicas e serviços (aecops), ricardo gomes, considerou que os mais de 3.000 milhões de euros que o sector tem em crédito malparado podia ser reduzido para metade se o estado pagasse os 1.400 milhões de euros de dívida em atraso.

imobiliárias e construção responsáveis por mais de metade do crédito malparado das empresas
o montante de crédito em cobrança duvidosa das construtoras atingiu em fevereiro 3.000 milhões de euros. em cada mil euros de empréstimo, 134 estão em incumprimento. é o sector com a taxa mais alta, de mão dada com a promoção imobiliária.

construção pesa quase metade do crédito mal parado
o crédito malparado voltou a aumentar em janeiro, com o incumprimento das empresas a chegar aos 7.621 milhões de euros, mais 53% que no mesmo mês do ano passado (4.958 milhões de euros). o sector que mais contribuiu para este aumento foi a construção, que pesa 40% do total do crédito mal parado.
segurança social: contribuintes devem 5,5 mil milhões
a dívida dos contribuintes à segurança social chegou, o ano passado, aos 5,45 mil milhões de euros. e deste valor, 92,7% já era considerado de cobrança duvidosa, revela o diário económico (de).