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construção: crédito malparado baixava se estado pagasse as dívidas

o presidente da a associação de empresas de construção, obras públicas e serviços (aecops), ricardo gomes, considerou que os mais de 3.000 milhões de euros que o sector tem em crédito malparado podia ser reduzido para metade se o estado pagasse os 1.400 milhões de euros de dívida em atraso. segundo o jornal de negócios (jdn), dos 13,15 mil milhões de euros de crédito malparado nos bancos, 3.079 milhões têm origem no sector da construção e 1.419 milhões na promoção imobiliária

“são 1.400 milhões de euros. metade do valor em dívida malparada das construtoras tem origem num atraso de pagamentos do estado, sobretudo na administração local, que tem em dívida cerca de 800 milhões de euros. bastaria que se pagasse este montante em atraso para reduzir a metade o endividamento malparado”, disse ricardo gomes, citado pela agência lusa

de acordo com o jdn, que cita as declarações do presidente da aecops, os números são o resultado de "um mercado estagnado, em que tudo o que estava feito pura e simplesmente não se vende". uma opinião, de resto, partilhada por luís lima, presidente da associação dos profissionais e empresas de mediação imobiliária de portugal (apemip), que alertou para o facto de o sector, que está numa fase complicada”, poder piorar

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