Desemprego

a lista pública de execuções (lpe) já tem mais de 34.700 nomes de devedores que não têm dinheiro para pagar as dívidas ou bens para penhorar.

o novo regime extraordinário do crédito à habitação, que visa evitar a entrega da casa aos bancos por parte das famílias que têm uma situação económica muito difícil, entrou em vigor há quase um mês (12 de novembro).

o sector da construção é um dos mais afectados pela crise e em outubro voltou a registar quebras em todos os indicadores, quando comparado com o mesmo período do ano passado.

a crise e as constantes medidas de austeridade estão a levar à falência cada vez mais pessoas e empresas. só este ano, desde janeiro e até à passada sexta-feira, já declararam insolvência 5.808 empresas, mais 1.730 que no mesmo período do ano passado e mais 2.172 quem em 2010.

a taxa de desemprego em portugal aumentou para 16,3% em outubro, mais 0,1% que em setembro e mais 2,6% que no mesmo mês do ano passado (13,7%).

a crise, o desemprego e a austeridade imposta pelo governo levaram a uma contracção de 15,5% na procura diária dos transportes ferroviários e marítimos em portugal em dois anos.

a crise e a austeridade parecem ter entrado de vez na vida dos portugueses, havendo cada vez mais pessoas a organizar sorteios de rifas para escoarem os imóveis que não conseguem vender pelas vias tradicionais.

o sector privado vai pagar o ajustamento nominal na massa salarial previsto para o próximo ano, uma medida que apenas acontece em mais quatro países europeus (grécia, espanha, eslovénia e chipre).

a câmara municipal de paredes (cmp) vai ajudar as famílias do concelho que se encontram em situação económica mais fragilizada, pagando-lhes a respectiva prestação da casa ao banco.

ps votará contra orçamento rectificativo: o ps vai votar contra o orçamento rectificativo, documento sobre o qual se absteve na votação na generalidade. o chumbo deve-se às alterações profundas introduzidas esta quarta-feira no documento pela maioria.

cerca de 92% dos jovens entre os 18 e os 24 anos que estão sem trabalho não recebem subsídio de desemprego, sendo que esta é uma tendência que tem aumentado nos últimos meses. no início do verão, a prestação social chegava a 15.478 jovens, mas em setembro já só abrangia 14.502.

a crise e a austeridade estão a asfixiar cada vez mais os portugueses, e segundo os cálculos de carlos farinha rodrigues, investigador do instituto superior de economia e gestão (iseg), as estatísticas oficiais não são reveladoras quanto ao número de pessoas pobres existentes no país.

a taxa de desemprego atingiu um novo máximo histórico (15,8%) no terceiro trimestre, sendo que só nos primeiros nove meses do ano mais 100 mil pessoas perderam o emprego.

no mesmo dia em que o “país parou” por causa da greve geral marcada pela cgtp, o instituto nacional de estatística (ine) revelou os números relativos ao desemprego no terceiro trimestre.

“enorme aumento de impostos” ameaça défice em 2013: a comissão europeia (ce) teme que o impacto do “enorme aumento de impostos” sobre a procura interna possa pôr em perigo o cumprimento da meta de portugal para o défice público em 2013.

o primeiro-ministro excluiu, esta quarta-feira, a aplicação de novas medidas para 2012 e admitiu que o valor do défice para este ano possa ser revisto se o eurostat rejeitar a contabilização da concessão da ana – aeroportos de portugal para efeitos orçamentais.

a taxa de desemprego não pára de aumentar na europa, tendo atingido, em setembro, os 11,6% nos 17 países da zona euro, mais 1,3% que no mesmo mês do ano passado. conforme demonstra o gráfico, a espanha é o país onde o flagelo do desemprego é maior (quase 25%).

em setembro, a taxa de desemprego em portugal baixou de forma ligeira face a agosto, de 15,8% para 15,7%.

o desemprego não pára de aumentar no pais e está a afectar sobretudo o sector da construção, cuja carteira de encomendas já só garante trabalho até abril do próximo ano.

o governo decidiu esta quarta-feira retirar a proposta de redução do valor mínimo do subsídio mensal de desemprego em 10%, para os 377,29 euros, e comprometeu-se a encontrar "alternativas" que garantam a inserção ao mercado de trabalho“o governo decidiu alterar a redução do subsídio de desemprego e

o governo enviou aos parceiros sociais uma proposta que reduz em 42 euros o valor mínimo do subsídio de desemprego.

as novas taxas de 6% no subsídio de desemprego e de 5% no subsídio de doença vão permitir à segurança social encaixar 150 milhões de euros no próximo ano.