a crise e a austeridade estão a asfixiar cada vez mais os portugueses, e segundo os cálculos de carlos farinha rodrigues, investigador do instituto superior de economia e gestão (iseg), as estatísticas oficiais não são reveladoras quanto ao número de pessoas pobres existentes no país. de acordo com o público, que se apoia em dados recolhidos pelo especialista, em 2010 já havia mais 160 mil pobres do que os anunciados pelas estatísticas oficiais, pelo que hoje serão muitos mais
segundo o responsável, algumas das prestações sociais destinadas aos grupos mais vulneráveis têm perdido força, sendo que a taxa de cobertura do subsídio de desemprego desceu de 37% para 33% entre 2005 e 2012. também a prestação do rendimento social de inserção (rsi), uma medida destinada aos mais pobres entre os pobres, tem baixado – no próximo ano, o estado vai gastar menos 22,7%
carlos farinha rodrigues vai mais longe nas suas contas, afirmando que os dados do instituto nacional de estatística (ine) relativos a 2010 - 18% da população, cerca de 1,8 milhões, vivia abaixo do limiar da pobreza (421 euros por mês) – não estão totalmente correctos, já que o peso das pessoas com dificuldades pode ter sido superior: 19,6% dos portugueses, mais 160 mil pessoas. um valor que terá aumentando entretanto, segundo explicou ao público
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