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função pública com menos cortes mas irs sobe para todos

o primeiro-ministro excluiu, esta quarta-feira, a aplicação de novas medidas para 2012 e admitiu que o valor do défice para este ano possa ser revisto se o eurostat rejeitar a contabilização da concessão da ana – aeroportos de portugal para efeitos orçamentais. “a questão de 2012 é está fechada do ponto de vista da 'troika' e do governo. se, porventura, existir algum pronunciamento ulterior de órgãos estatísticos, nomeadamente do eurostat, que obrigue a rever o valor do défice para este ano, é uma questão que se verá na altura própria”, disse passos coelho, no final de uma cerimónia na academia militar, na amadora

em causa está a possibilidade de o eurostat, organismo estatístico da união europeia, rejeitar que a verba resultante da concessão da ana seja contabilizada para o défice: “é uma questão que se verá na altura própria, mas que não tem efeitos retroactivos, se assim posso dizer. portanto, não vale a pena estar a encontrar aqui um pólo de discussão à volta de novas medidas para 2012, que não se colocam”, frisou o chefe de governo, citado pelo sol

relativamente às previsões económicas de outono da comissão europeia para o próximo ano em portugal – desemprego recorde nos 16,4%, recessão de 1% e dúvidas quanto ao cumprimento do défice do próximo ano (5%) -, passos coelho disse que as mesmas “estão em linha com o cenário macroeconómico que o governo apresenta no orçamento do estado para este ano”. “é, evidentemente, um conforto político, que julgo que é importante que o país reconheça”, salientou

ainda assim, o primeiro-ministro lembrou que existemriscos” e deixou a porta aberta à aplicação de medidas adicionais de austeridade em 2013 “se alguma coisa não correr bem”, mas recusou tratar-se de “um plano b”

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