
o sector da construção é um dos mais afectados pela crise e em outubro voltou a registar quebras em todos os indicadores, quando comparado com o mesmo período do ano passado. segundo a federação portuguesa da indústria da construção e obras públicas (fepicop), a carteira de encomendas diminuiu “drasticamente para metade” e os processos de insolvência de empresas aumentaram 43,7%, sendo que no total o sector perdeu 85.200 postos de trabalho
de acordo com a mesma fonte, em outubro, a situação financeira e as perspectivas de emprego resvalaram 20,7% e 18,1%, respectivamente, face ao mesmo mês de 2011. no início deste mês, a fepicop detectou uma redução homóloga de 8,2% das habilitações existentes no mercado para o exercício da actividade, sendo que as insolvências dispararam – mais 43,7%
no que diz respeito ao segmento das obras públicas, “o valor dos concursos abertos e adjudicados caíram, respectivamente e em termos homólogos, 43,9% e 50,2%” entre janeiro e outubro
por todos estes motivos, a fepicop deixa um alerta: “a construção segue por um caminho que, se não for já atalhado, dificilmente terá retorno”
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