Fundo imobiliário

O Novo Banco e o Banco Montepio vão sofrer perdas de cerca de 65 milhões de euros com a insolvência do fundo imobiliário Invesfundo II, criado há 20 anos com o construtor José Guilherme. A venda do Parque Marconi, considerado a “joia da coroa” do fundo, rendeu apenas 40 milhões de euros – metade do valor registado nas contas do fundo – deixando os dois bancos longe de recuperar os montantes investidos.

Um dos maiores fundos de investimento imobiliário em Portugal acaba de aumentar o seu portfólio de ativos. Trata-se do BPI Imofomento que avançou com a compra do edifício de escritórios Santa Maria, em Lisboa. O valor do negócio não foi revelado.

É do desinvestimento de um fundo imobiliário que estão a chegar ao mercado novos imóveis, que vão estar em leilão até ao próximo dia 27 de março.

A Deka Immobilien já realizou aquela que é a sua primeira transação imobiliária em 2024. O fundo alemão, que detém 4 imóveis em Portugal, decidiu comprar um hotel no bairro Nothing Hill em Londres, que já foi palco de filmes: o chamado Hotel Ruby Zoe & Bar. O investimento foi de 62 milhões de euros.

Há um novo fundo imobiliário brasileiro que está de olhos postos nos shoppings portugueses detidos pela banca. Chama-se Fundo Ibéria Shoppings e foi fundado recentemente por Renato Rique, presidente do maior grupo de centros comerciais da América Latina, e pelo banco brasileiro BTG Pactual.

Há mais uma transação imobiliária a assinalar em Portugal. A Lifento, uma gestora francesa de fundos imobiliários de saúde, anunciou a compra do edifício onde funciona o Hospital Particular de Almada (HPA) por um valor não revelado.

O interesse pelos fundos imobiliários continua a existir e o valor sob gestão está mesmo a engordar, subindo 1,3% em novembro face ao mês anterior (+133,7 milhões) para um total de 10.813,8 milhões de euros, mostram os dados mais recentes da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). A Square AM, a Interfundos e a Caixa Gestão de Ativos continuam a ter as quotas de mercado mais elevadas.

As obras do projeto de urbanização das Eirinhas, uma zona degradada do Bonfim, no Porto, vão arrancar ainda este ano. A garantia foi dada recentemente pelo presidente da Câmara da cidade, Rui Moreira. Em articulação com o fundo imobiliário do bairro do Aleixo, a autarquia vai investir 5,8 milhões de euros nas Eirinhas.

O promotor imobiliário da urbanização Quinta de Marques Gomes, em Canidelo, conseguiu ontem uma isenção de 50% da taxa municipal de urbanização por parte da Câmara de Gaia, na região norte do país. O empreendimento é propriedade do fundo de investimento fechado Imogestão, que acusa aquele município de faltar a compromissos, reclamando por isso uma indemnização de 2,87 milhões de euros.

o fundo de lazer e imobiliário turístico (flit), gerido pela ecs capital, comprou três activos imobiliários à galilei imobiliária, do universo da extinta sociedade lusa de negócios (sln).

o fundo imobiliário que vai ficar com os terrenos do aleixo, no porto, para onde estão previstas 120 habitações de luxo (cinco edifícios com oito pisos), deveria ter recuperado e construído até outubro 2.690 m2 de habitação para realojar os moradores que saíram do bairro.

o bairro do aleixo, no porto, já começou a ser demolido, embora os trabalhos estejam a decorrer de forma silenciosa.

o ex-ministro da economia augusto mateus propôs criar um megafundo imobiliário de oito mil milhões de euros, com dinheiro do banco central europeu (bce) e da comissão europeia (ce).