Lisboa

“o maior leilão imobiliário do país” volta a realizar-se este ano no salão imobiliário de portugal (sil), cuja 14ª edição se realiza de 11 a 16 de outubro na fil, no parque das nações, em lisboa.

a 14ª edição do salão imobiliário de lisboa (sil) está à porta: realiza-se de 11 a 16 de outubro na fil, no parque das nações, em lisboa, em simultâneo com a intercasa concept.

a zona comercial do chiado, em lisboa, destronou a avenida da liberdade no ranking imobiliário das zonas mais caras do país.

o sector imobiliário está a passar por momentos bastante difíceis, tendo já perdido milhares de postos de trabalho desde o início do ano. em causa está o facto de as casas não se venderem, mesmo a preços muito inferiores aos pedidos inicialmente.

há cada vez mais pessoas a procurar casa para arrendar em lisboa, apesar da oferta ainda não ser suficiente.

as transacções de escritórios em lisboa somaram 3.589 metros quadrados no mês de julho. de acordo a consultora jones lang lasalle, a "fraca performance" traduziu-se numa queda de 42% em termos homólogos. na comparação com a área negociada em junho houve uma descida de 36%.

a oferta no mercado de arrendamento em lisboa é reduzida, sendo que os preços das rendas oscilam, em média, entre os 300 e os 700 euros. para fazer face a esta situação, e de forma a baixar o valor pago pelos inquilinos, a câmara pretende importar um modelo que já existe em espanha.

a vereadora da habitação em lisboa, helena roseta, quer que os dados recolhidos nos censos 2011 ajudem a traçar uma "nova política habitacional" na capital.

luís menezes leitão, presidente da associação lisbonense de proprietários, não acredita que a anunciada actualização das rendas se concretize nos próximos anos e aponta o dedo à falta de coragem política dos governantes.

a sociedade frente tejo, que o governo admite extinguir antes do final do ano, alertou ontem que desconhece a estratégia da tutela para projectos com compromissos assumidos e que têm financiamento comunitário assegurado de três milhões de euros.

a frente tejo, sociedade de capitais públicos criada em 2008, para promover a reabilitação da frente ribeirinha de lisboa, vai ser dissolvida em 31 de dezembro.

há cada vez mais angolanos interessados no mercado da segunda habitação em portugal. segundo eduardo abreu, partner da consultora de turismo neoturis, "os clientes angolanos têm aumentado".

o tribunal da relação anulou a decisão judicial que condenava o município de lisboa a pagar quase 120 milhões de euros a um privado que doou um terreno para habitação social que acabou, em parte, com habitação de luxo.

a câmara municipal de lisboa (cml) vai colocar no mercado fogos, em bom estado de conservação, para arrendamento a jovens ou a agregados familiares "com alguma capacidade financeira".

a crise está, também, a afectar os lojistas de rua. segundo um estudo da consultora imobiliária cushman & wakefield, lisboa tem 18 mil m2 de lojas de rua vazias, mais 9% que em 2008.

a reabilitação urbana só será uma realidade se o mercado de arrendamento começar a funcionar correctamente. neste aspecto, e segundo o jornal de negócios (jdn), a câmara municipal de lisboa e os promotores imobiliários estão de acordo.

em lisboa existem 7.085 prédios em ruínas, mau estado ou devolutos. segundo o jornal de negócios, o objectivo passa por recuperá-los todos em 13 anos através de diferentes mecanismos, como a venda forçada, o que deixa em sobressalto os proprietários.

arrendar uma loja na baixa de lisboa não parece ser tão difícil como há uns tempos. segundo o jornal público, que se apoia num estudo da consultora jones lang lasalle, o valor médio das rendas comerciais no chiado está muito abaixo do das ruas mais prestigiadas das cidades europeias.

o edifício miraflores office center, localizado na avenida das túlipas, em lisboa, foi o que teve maior número de operações desde o início do ano. de acordo com o jornal público, até maio, o empreendimento registou cinco negócios.