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casas mais pequenas e “low cost” nos centros das cidades

o preço elevado dos terrenos e do valor dos prédios torna a reabilitação residencial para arrendamento uma operação cara. de forma a alterar esta situação e a responder à crescente procura de casas arrendadas no centro das cidades, alguns promotores e investidores defendem a redução do tamanho dos apartamentos, a queda dos preços, a diminuição dos requisitos da habitação e incentivos à reabilitação. “o custo da construção não deverá descer muito, o custo dos terrenos também não, o financiamento vai continuar a estar caro. a única variável que poderemos controlar é a dimensão das casas", disse o presidente do conselho de administração da sociedade gestora de fundos de investimento imobiliário (gesfimo), carlos cortez

citado pelo diário económico (de), o responsável adiantou que as casas em lisboa têm “maiores dimensões, médias, que noutras cidades europeias”, como londres, madrid, paris e barcelona. nesse sentido, carlos cortez defende uma espécie de modelo futuro de casa, que terá “dois quartos, uma sala e uma área total com 80 m2"

segundo o presidente da gesfimo, “o cliente não quer pagar alguns requisitos actuais, como por exemplo tomadas de televisão e de telefone fixo em todas as divisões, que encarecem o produto final, bem como equipamentos sofisticados”. “prefere um produto ‘low cost', à imagem das companhias de aviação", disse, durante uma tertúlia promovida pela ordem dos arquitectos em lisboa. pelo meio, deixou uma questão no ar: “será preferível viver na periferia num apartamento t2, com área de 110 m2, e demorar uma hora a chegar ao centro da cidade, ou viver no centro da cidade e habitar num apartamento mais pequeno?"

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