
o governo vai pagar às agências privadas de emprego que arranjem trabalho a desempregados não subsidiados, substituindo uma tarefa que cabe fazer aos centros de emprego. segundo o púbico, a medida está a ser estudada e deverá passar para o terreno até ao final do ano, sendo que integra o programa de relançamento do serviço público de emprego, aprovado esta quinta-feira em conselho de ministros
de acordo com o secretário de estado do emprego, pedro martins, a “medida está em estudo”. o objectivo é avançar com experiências-piloto nas áreas metropolitanas de lisboa e do porto e passa pela atribuição de responsabilidades ao sector privado de emprego na colocação de desempregados não subsidiados. depois, o instituto de emprego e formação profissional pagaria a essas agências um determinado montante, “de acordo com a percentagem de colocados e com a duração dessas mesmas colocações”, adiantou pedro martins, citado pelo público
o modelo que governo pretende adoptar já existe no reino unido e na suécia, tendo “resultados satisfatórios”. “valorizamos muito o contributo do serviço público de emprego, mas também nos parece que poderá haver outros modelos que também servem o interesse público”, justificou o secretário de estado
segundo o público, o programa de relançamento do serviço público de emprego aprovado prevê ainda uma intervenção rápida junto dos novos desempregados, de forma a evitar o afastamento do mercado de trabalho. ou seja, no máximo, duas semanas depois da inscrição num centro de emprego, as pessoas serão chamadas para acções de formação de curta duração (entre 50 e 300 horas) e ajustadas ao seu perfil
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