Peritos avaliadores

a associação portuguesa de avaliações de engenharia (apae) revelou os peritos avaliadores que estão no terreno a avaliar imóveis – o processo geral de avaliação deve ficar concluído este mês – não recebem há dois meses.

as finanças contrataram para "avaliador do imposto municipal sobre imóveis (imi)” um arquitecto e promotor imobiliário de bragança suspeito de fuga ao fisco na transacção de imóveis, que se encontra em contencioso judicial com a administração fiscal por uma alegada dívida de 238 mil euros.

a avaliação geral de imóveis deverá ficar concluída até ao final de março de 2013, três meses depois do prazo definido no memorando de entendimento assinado com a “troika” no âmbito do programa de assistência económica e financeira (paef) a portugal.

o governo comprometeu-se a avaliar cerca de 5,2 milhões de imóveis até final do ano, para efeitos de actualização de imposto municipal sobre imóveis (imi), mas esta meta pode estar ameaçada, já que ainda estão por avaliar cerca de 1,5 milhões de imóveis.

os peritos avaliadores que estão responsáveis pela avaliação de cerca de 5,2 milhões de casas até ao final do ano, para efeitos de actualização de imposto municipal sobre imóveis (imi), vão ver aumentado em cerca de 14% o valor que recebem por cada ficha submetida no sistema, ou seja, por cada prédi

a inclusão de uma cláusula de salvaguarda no imposto municipal sobre imóveis (imi) no orçamento do estado para 2013 (oe2013) fez correr muita tinta, com o governo a abdicar da mesma para, depois, voltar a trás e mantê-la.

a autoridade tributária e aduaneira (at) alertou para o facto de as autarquias estarem a colaborar mal no processo de avaliação de imóveis.

no próximo mês, o ministério das finanças vai colocar no terreno mais 900 peritos avaliadores para concluir o processo de avaliação geral dos 5,2 milhões de prédios urbanos até ao final do ano.

depois de praticamente terem suspendido os trabalhos, em protesto contra as baixas remunerações decididas pelo ministério das finanças, os peritos avaliadores retomaram agora os trabalhos, mas recusam-se a efectuar deslocações para visitar os prédios sempre que tal seja exigido por lei ou, por algum

a ordem dos engenheiros (oe) contestou as recentes afirmações da ordem dos engenheiros técnicos (oet), que acusa a primeira associação de ter negociado com o governo, em conjunto com a ordem dos arquitectos (ao) e excluindo a oet, a remuneração dos peritos avaliadores de casas.

a associação de proprietários lisbonenses (apl) quer que as segundas avaliações fiscais de imóveis urbanos sejam gratuitas, exigindo a isenção do respectivo pagamento.

os mais de 400 peritos avaliadores que prestam serviço junto das repartições de finanças de todo o país têm estado a ser chamados para reuniões individuais em que são confrontados com o contrato que assinaram e nos quais se comprometeram a realizar um número mínimo diário de avaliações e que, consoa

o número de avaliações de imóveis urbanos caiu 47% entre 23 de fevereiro e 6 de março, o que significa uma queda de 4.480 fichas preenchidas. a informação foi adiantada pelo presidente da associação portuguesa de avaliadores de engenharia (apae), freitas lopes.

apesar da contestação dos peritos avaliadores de imóveis, o governo não está a ponderar uma revisão das remunerações destes profissionais. em causa está a revisão em baixa dos pagamentos, que agora variam entre 0,91 e 5,50 euros.

os peritos avaliadores do distrito da guarda também suspenderam a avaliação de casas - para efeitos de actualização do imposto municipal de imóveis (imi) – que estavam a realizar, à semelhança do que aconteceu em coimbra, setúbal e leiria.

o ministério das finanças revelou que a avaliação fiscal de imóveis que está a decorrer para efeitos de actualização de imposto municipal de imóveis (imi) segue dentro da normalidade.

os peritos avaliadores de pelo menos 59 serviços de finanças do país – de distritos como leiria, setúbal ou coimbra – suspenderam as avaliações de imóveis que estavam a fazer no âmbito do processo de actualização de imposto municipal sobre imóveis (imi).

a ordem dos arquitectos (oa) considerou que as remunerações fixadas pela direcção-geral dos impostos para os peritos avaliadores de casas – cinco euros por cada casa avaliada – são inaceitáveis.

as ordens dos engenheiros e dos arquitectos dizem estar perplexas com as tabelas de preços do governo para pagar aos seus associados convidados a avaliar o património imobiliário português até ao final do ano: cinco euros por cada andar avaliado.

a avaliação de casas para efeitos de imposto municipal sobre imóveis (imi) que o governo está a fazer vai custar 27,6 milhões de euros.

o ministério das finanças estima precisar de mais 900 peritos avaliadores, a juntar aos cerca de 500 que já trabalham nos vários serviços de finanças do país, para concluir o processo de avaliação geral dos prédios urbanos.